A cidade de Nova Friburgo ganhou mais um espaço de qualificação do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), agora voltado para panificação. O espaço dedicado ao setor contará com diversos cursos de qualificação já programados para o próximo ano, com o objetivo de fornecer novas habilidades para a melhoria em produção, gerenciamento do negócio, promoção do atendimento e redução de custos.
Para iniciar o trabalho, em janeiro, serão 40 vagas gratuitas para os cursos de padeiro e confeiteiro. Além disso, os alunos contarão com um moderno maquinário, adequado à NR-12, norma que implementou novas exigências em termos de segurança do trabalho. “A unidade vem para suprir a deficiência de mão de obra, reciclando a existente e formando novos profissionais. É o pontapé inicial para dar um salto no setor”, afirma o presidente do Sindicato de Alimentação de Nova Friburgo (Sindanf) e empresário do setor, Paulo Cezar de Oliveira.
A Escola de Panificação recebeu o nome de Alcir de Oliveira Barros, em homenagem ao patrono do Sindanf, citado pelo presidente do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Eduardo Eugênio Gouvêa, em seu discurso. Vieira também destacou os congressos e seminários voltados para o setor, como iniciativa do Sistema Firjan para fomentar os negócios no que diz respeito à Indústria Criativa e soluções para empresas que precisam se adaptar às normas.
De acordo com o presidente, nos últimos cinco anos, o Senai do Rio qualificou mais de 5,3 mil profissionais no setor de panificação, dos quais 2,8 mil vagas foram destinadas a editais dos sindicatos do estado. Outras escolas de panificação já estão em funcionamento em Petrópolis, em Vassouras, em Niterói, no Rio e em Campos. Com as novas escolas, o número de matrículas em panificação aumentará de 972 para 1.432 matrículas por ano. Os investimentos na estrutura de aprendizagem profissional superaram os R$ 5 milhões desde 2008.
Para a presidente da Representação Regional da Firjan, Nelci Layola Porto, essa ação vai beneficiar o desenvolvimento regional. “Nós teremos muito mais qualidade naquilo que podemos oferecer e a qualidade é um diferencial para atrair um crescimento de uma forma geral”, afirma a presidente.