Dos quase 5,6 mil prefeitos, 3.659 poderiam pleitear mais um mandato, mas 923 optaram por não concorrer. A estimativa da CNM, antes do pleito, era que o percentual de reeleitos fosse em torno de 66%, número maior que os 55% que conseguiram um novo mandato. Nas eleições de 2008, 65,9% dos prefeitos que disputaram um novo mandato foram reeleitos. Já nas eleições de 2004 e 2000 o número de reeleitos foi 58,2%, de acordo com levantamento feito pela CMN com base nos dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Segundo a entidade, os estados que mais conseguiram reeleger seus prefeitos foram Rio Grande do Norte (69,1%), Paraíba (68,4%), Rio Grande do Sul (67,6%), Pernambuco (62,4%) e Mato Grosso do Sul (61,3%).
A Emenda Constitucional 16, que permitiu a reeleição do presidente da República, governadores e prefeitos, foi aprovada pelo Congresso Nacional e promulgada em 4 de junho de 1997, no governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi o primeiro presidente beneficiado pelo dispositivo na eleição de 1998.
A primeira eleição municipal em que foi permitida a reeleição para prefeitos ocorreu em 2000. Na ocasião, 62% disputaram a reeleição. Já em 2004, 63% concorreram a um novo mandato e, em 2008, o percentual de postulantes à reeleição foi 78,6%. Este ano, 74,8% dos prefeitos buscaram um segundo mandato.
No Centro-Norte, por exemplo, concorreram à reeleição os prefeitos Paulo Barros (Bom Jardim), Carlos Emanuel Ferreira Braz, o Memel (Carmo), e Carlinhos Gomes (Trajano de Moraes). Desses, apenas Memel não conseguiu se reeleger. Já os prefeitos Guga de Paula (Cantagalo), Rogério Bianchini (Macuco) e Antônio Carlos Araújo (Duas Barras) conseguiram eleger seus sucessores.