O governador Wilson Witzel anunciou, no dia 17 de janeiro, que a Secretaria de Educação obteve a maior taxa de aprovação e o menor índice de abandono escolar da sua história no ano passado.
“Quanto menos alunos abandonando a escola, tirando melhores notas, melhor será o futuro do Estado do Rio de Janeiro para as próximas gerações. Os professores cumpriram seus papéis e chegamos a um resultado que é o recomeço de uma retomada histórica do Rio de Janeiro: somo o Estado onde o ensino vai mudar a realidade”, disse o governador.
De acordo com relatório da Secretaria de Educação, o Indicador de Fluxo (IF) – que é calculado pela divisão do total de alunos aprovados em cada série pelo número de alunos matriculados – foi de 0,84 em 2019 (o máximo é 1). O levantamento é bimestral, e os dados obtidos no quarto bimestre são os fechados do ano.
Segundo o secretário, o resultado oficial do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação, ainda não foi anunciado. Mas os dados do relatório da Secretaria de Educação mostram os resultados dos investimentos feitos pelo Estado no ano passado.
“Um fator determinante para estes resultados foi a colocação de professores em sala de aula. Quando assumimos em 2019, encontramos um cenário onde apenas 5% das escolas tinham quadro de professores completo. Contratamos cerca de 14 mil professores e atualmente já temos 96% das unidades com o quadro completo de professores”, explicou Pedro Fernandes.
Em 2018, o indicador IF tinha sido de 0,79 (0,5 a menos que ano passado), mesmo resultado de 2016. Em 2015 e 2017, o IF foi de 0,81, também abaixo do resultado alcançado em 2019.
Para alcançar esses índices, a Secretaria de Educação investiu em ações pedagógicas. Com as medidas adotadas, o ano letivo de 2020 terá início com a área pedagógica mais fortalecida.
Desde o início da atual gestão, a secretaria determinou a criação de uma força-tarefa para conhecer melhor o cenário encontrado na rede estadual e monitorar os resultados junto às escolas, visando à correção de rumo. Por meio das campanhas Reação e Interseção, novas ações já foram planejadas para aperfeiçoar as condições de trabalho dos profissionais de ensino e melhorar o desempenho dos alunos.
Na campanha Reação, a pasta monitorou os resultados de Língua Portuguesa e Matemática e a taxa de participação dos alunos nas provas do 1º bimestre do programa Conhecer. Também foi analisado o fluxo da rede (aprovação e reprovação).
Já na campanha Interseção, que terá continuidade neste ano letivo, o monitoramento foi intensificado e houve um cruzamento de dados de todas as unidades escolares, com base no sistema Conexão Educação. Por esse levantamento, foi possível identificar, ainda, escola por escola, as notas bimestrais abaixo da média, o quantitativo de alunos faltosos e de dependências, entre outras situações, com a proposta de dar suporte aos colégios que necessitem de auxílio pedagógico.