A indústria brasileira do cimento, junto com outros setores, assumiu importante protagonismo para evitar um colapso ainda maior na saúde e na economia e, dessa forma, ajudar a amortecer os efeitos da pandemia.
Além das medidas básicas de proteção aos seus trabalhadores, os investimentos das cimenteiras alcançaram R$ 60 milhões com iniciativas como a disponibilização de equipamentos para lavagem de vias e locais públicos e doação de insumos e equipamentos hospitalares, além da construção e aparelhamento de leitos de UTI e enfermarias. Tudo isso nos grandes centros e cidades, sem perder a atenção naqueles municípios e comunidades onde as fábricas de cimento têm suas operações.
Estas medidas permitiram a manutenção das atividades da indústria, assegurando o abastecimento do mercado, e contribuíram para não paralisar as obras, muitas primordiais e de interesse público.
Levantamentos feitos em abril pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) mostraram que 58 mil trabalhadores seguiam ativos nos canteiros de obras com apenas 793 casos suspeitos de Covid 19, e somente 14 confirmados. Além de todos os cuidados adotados, a reportagem ainda destacou que as construtoras se preparavam para a testagem de seus trabalhadores pela aquisição de testes rápidos, o que trará ainda maior segurança ao segmento.
Somente com um esforço conjunto de toda a cadeia produtiva, como o da Coalizão Indústria, que congrega entidades representativas de 14 segmentos da indústria de transformação e da Construção Civil – dentre eles o de cimento – será possível evitar o agravamento da crise sanitária e uma crise econômica ainda mais severa.
No município de Cantagalo, estão instalados três grupos cimenteiros do país: a Votorantim, LafargeHolcim e a CRH, que através destas fábricas de cimento geram empregos direta e indiretamente para muita gente, não só na fabricação do produto, mas também no seu transporte, através dos caminhoneiros.