Mesmo ameaçados com uma carta aberta distribuída aos associados pelo Sinsep-DB, que os apontou como principais responsáveis pela possível não aprovação do aumento, os vereadores ignoraram as ameaças e fizeram valer o seu direito constitucional de apreciar, alterar e votar o projeto de lei de autoria da Prefeitura.
Foi notada a ausência do vereador oposicionista José Ronaldo, que não compareceu para votar o aumento, apesar de ser declarado pelo próprio sindicato como o único que defende seus interesses. Apesar disso, os vereadores Nélson Vânio, o Vaninho (presidente); Gelson Freitas; Marcos Fernandes, o Bananeira; Audelir Francisco, o Bilico; Antônio José; Diego Ornellas; Maria das Graças, a Gracinha; e Armando Rosemberto, o Bebeto, compareceram à sessão para analisar e votar a matéria.
A proposta final do Executivo (projeto de lei 16, de 2012) só foi aprovada pelos vereadores após o acréscimo de uma emenda modificativa, que alterou o valor do salário das categorias I, II e III, que passa de R$ 622 para R$ 640,66, e uma emenda supressiva, que retirou o artigo 3º da nova lei.
Desta forma, os vereadores fizeram valer o seu direito legal de modificar, suprimir, acrescentar e aprovar leis, devolvendo ao Executivo a responsabilidade de sancionar ou não a lei de aumento dos salários por eles analisada em sessão ordinária.