Indústrias, a força da economia

 

20% do PIB da região

Cantagalo e Carmo são os mais industrializados

 

As indústrias instaladas na região têm sido muito importantes para o crescimento econômico. Mas em alguns municípios o setor é mais relevante que em outros. Segundo dados do IBGE, de 2009, o valor bruto adicionado pela indústria no Produto Interno Bruto (PIB) – que é a soma de toda a produção de riquezas de uma comunidade – na região chega a R$ 994 milhões, ou 20,7% de todo o PIB, que ficou em R$ 4,8 bilhões.

Assim, o município com a indústria de maior peso para o PIB é Cantagalo, com 43,7% do PIB originário da indústria, principalmente das cimenteiras. O segundo lugar fica para Carmo, com 40,2% do PIB com base na indústria, seguido de Bom Jardim (29,4%) e Macuco (21,1%). Por outro lado, o município menos industrializado é São Sebastião do Alto, onde a indústria contribui com apenas 7,7% do PIB, seguido de Trajano de Moraes, com 8%.

 

 

O papel das empresas

 

A indústria é um espaço de produção. Entre os setores da economia, representa o setor secundário – o primário corresponde à agricultura e o terciário, ao comércio e aos serviços. É difícil definir um termo usado tão amplamente em nossa sociedade: fala-se da indústria agrícola, quando nos referimos ainda ao setor primário, e ainda outras acepções mais figuradas, que se referem a algo produzido em larga escala – afinal, esta é a contribuição da indústria na nossa história. Deste modo, fala-se da indústria do crime e da indústria da fome, quando o assunto são os produtos destas condições. E tem ainda a indústria cultural – refere-se à reprodução em massa de produtos culturais, possibilitada pelos meios de comunicação.

As indústrias podem ser de vários tipos. A denominação mais comum é a de indústria manufatora, que modifica os produtos naturais através de trabalho manufatureiro ou mecânico.

As indústrias de base, por sua vez, são aquelas que servem de base a outras indústrias, fornecendo matéria-prima e máquinas. Já as indústrias de ponta são responsáveis pela montagem final de um conjunto de peças provenientes de outras indústrias. Alguns setores da produção industrial são voltados para a extração de produtos da terra ou do mar: são as indústrias extrativas. Aqueles voltados para a exploração das jazidas, minas, pedreiras, afloramentos fazem parte da indústria mineral. Quando se explora o campo e outros produtos da terra, fala-se então da indústria vegetal. Isso, sem falar naquelas que transformam uma coisa em outra, a indústria de transformação.

 

 

A indústria brasileira

 

A história das indústrias brasileiras é bastante recente quando comparada à de outros países, principalmente os que viveram a Revolução Industrial no século XIX. Por isto, a maior parte das realizações industriais do nosso País se refere a instalação, manutenção, consolidação e integração do parque industrial.

Só recentemente, na década de 1990, o Brasil começou a adotar uma política de competitividade. A produção de petróleo, por exemplo, praticamente triplicou em 1994, impulsionada pela crise de petróleo da década de 1970. Também na década de 1990, a indústria automotiva foi modernizada e cresceu significativamente. Entre 1990 e 1997, o Brasil passou a ocupar o oitavo lugar na classificação mundial de produção de automóveis – antes era o décimo colocado.

A indústria aeronáutica demorou para “decolar” no Brasil. Somente há cerca de 20 anos é que a produção de aeronaves brasileira ganhou força, mas valeu a pena. Hoje, a Embraer é a quarta maior empresa produtora de jatos regionais do mundo; a indústria aeronáutica brasileira é a sexta maior do mundo. O “Tucano”, avião militar, é usado em mais de 14 Forças Aéreas no mundo, por exemplo.

 

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