O levantamento revela que, de 1990 a 2005, a produção de cimento aumentou 50%, mas a emissão de CO² (dióxido de carbono) variou 38%, resultado da redução das emissões específicas (CO² por tonelada de cimento), que caíram 8%. No período, estudo do Cement Sustainability Initiative (CSI), considerando mais de 900 unidades fabris de 46 grupos industriais atuantes no mundo todo, identificou o Brasil como o país com menor emissão específica de CO², ratificando o levantamento das entidades brasileiras.
As cimenteiras brasileiras respondem por apenas 1,4% das emissões de gases de efeito estufa no mundo, enquanto que a indústria de cimento global é responsável por 5% das emissões desses gases no mundo.
Do início da atividade, na década de 1990, até hoje, o setor destinou de forma ambientalmente correta, aproximadamente, 7,5 milhões de toneladas de resíduos. Em 2010, foram coprocessados nos fornos de cimento 183,5 mil toneladas de pneus, ou 36 milhões de unidades.
Como resultado dessa modernização tecnológica, estudo da International Energy Agency (IEA) identificou o Brasil como tendo um dos menores potenciais de redução de consumo energético, devido às melhores tecnologias já estarem no País.
Outro diferencial do setor é o reaproveitamento da água, que na maioria das fábricas é praticamente 100% recirculada, não havendo geração de efluentes líquidos industriais.