Segundo o subsecretário, 12 dessas pontes já estão sendo reerguidas. Ele ainda estipulou o prazo de 90 dias para a conclusão dessas obras. Monnerat também expôs que mais de 40 terrenos foram visitados para a construção de novas moradias, mas disse que “a maior parte das terras se encontra em áreas com encostas, e isso é um problema”. Para o presidente da comissão, ainda falta um plano estratégico de recuperação das cidades, além de uma ação articulada entre as autoridades competentes. “Pela dimensão da catástrofe, é necessário que haja um grupo de trabalho mais articulado e com dedicação exclusiva para a reconstrução”, frisou Luiz Paulo.
O parlamentar pediu uma relação das pontes que serão reconstruídas e destacou a necessidade de o estado do Rio contar com um centro de prevenção de catástrofes.
Para o deputado Nilton Salomão (PT), membro da comissão, os moradores ainda estão se sentindo órfãos de ações. “Estamos preocupados com a carência de recursos para um desafio como este. A Região Serrana devia ter uma organização com poder de decisão e com orçamento próprios. É preciso uma estrutura maior para o enfrentamento”, reforçou.
As ações discutidas pelo colegiado envolvem as cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Areal, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim.
Presente ao encontro, o vereador Silmar Fortes (PMDB), o Silmar da Saúde, de Petrópolis, garantiu que realizará esforços para a realização de ações conjuntas entre as comissões municipal e da Alerj. Também participou da reunião o deputado Sabino (PSC).