A Escola Estadual Maria Mendonça, da localidade de Maria Mendonça, em Trajano de Moraes, conquistou, no último domingo, 8 de julho, o título de campeã na categoria feminina de badminton nas Olimpíadas Escolares do Estado do Rio de Janeiro. O título inédito colocou a escola num degrau acima no esporte escolar estadual. Isto porque é campeã, também, de xadrez, o que representa um fato raro na competição.
Os jogos finais aconteceram no ginásio de aquecimento do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de 48 alunos de nove escolas da capital e do interior do estado, que disputaram 240 jogos em mais de sete horas de competição. No final, se deu bem a Escola Estadual Maria Mendonça, que ainda colocou no pódio a aluna Stefany Ponciano da Silva, medalhista de bronze.
No ano passado, a escola já tinha subido ao pódio com a atleta Vivian Riguetti, que ficou com o vice-campeonato, além de conquistar a prata por equipe. Desta vez, o ouro veio coroar o trabalho do professor Nilton Riguetti, que se tornou campeão em sua segunda modalidade esportiva, já que também é técnico campeão de xadrez. “É uma emoção muito grande subir ao degrau mais alto do pódio em mais essa modalidade”, disse. Esse fato, raro, consolida a frase que o professor utiliza para motivar seus alunos: “Quem acredita, sempre alcança.”
A Escola Estadual Maria Mendonça alcança uma marca invejável, inalcançável para a grande maioria das escolas públicas: ser campeã em duas modalidades esportivas, mesmo disputando com grandes e poderosas escolas particulares. É uma demonstração de que um trabalho bem feito apresenta resultados. Para Riguetti, com as disputas estaduais, todos saem ganhando. “Ganham a escola, os alunos e, principalmente, o município, que se destaca, mais uma vez, pela brilhante participação dessas crianças espetaculares, que assumem a responsabilidade e o representam com dignidade e competência”, disse.
Neste domingo, dia 15, será a vez da competição de xadrez, que também acontecerá no Maracanãzinho, a partir das 9 horas. Para este ano, o professor espera muito mais dificuldade, principalmente pelo fato de que o projeto não tem mais o importante apoio do Clube de Xadrez, que encerrou suas atividades em abril. “O Clube de Xadrez dava sustentação ao projeto, trazendo treinamento técnico e promovendo intercâmbios. Será muito mais difícil ganhar das escolas particulares sem esse apoio”, reclama Riguetti.