A pandemia do novo Coronavírus (COVID-19) trouxe ao mundo uma situação de grande risco para a saúde das pessoas. Ao longo dos meses que estamos enfrentando a COVID-19 algumas medidas de prevenção foram adotadas por diversos países, entre as quais, podemos citar o uso de máscaras de barreira, a higienização constante das mãos com sabão e/ou álcool em gel, o distanciamento social e a quarentena.
Tais medidas, quando respeitadas com seriedade, trouxeram resultados positivos no enfrentamento à pandemia em diversas localidades, e é por isso que devemos sempre ter responsabilidade social e cumprir o nosso papel para frear a propagação da COVID-19 e preservar vidas.
A Prefeitura Municipal de Nova Friburgo reforça a importância do cumprimento de todas as medidas de enfrentamento à COVID-19 como forma de superarmos juntos essa pandemia.
As recomendações de isolamento social já perduram no Brasil há meses e o município de Nova Friburgo também se encontra nessa situação. Conforme o período de isolamento se estende, o dever de permanecer em casa se torna cada vez mais complicado, mesmo para aqueles que são favoráveis a permanecer em casa.
Com o passar do tempo, a tendência é que os mecanismos psicológicos relativos aos perigos do Coronavírus relaxem e que surja a “fadiga da quarentena” – um sintoma que atinge cada vez mais pessoas e que pode levá-las a quebrar os protocolos de prevenção e enfrentamento à Covid-19 – como explica o professor Andrés Eduardo Aguirre Antúnez, do Instituto de Psicologia da USP: “Ficar em casa, para quem pode ficar, também é difícil. Vamos pensar em quem tem família, filhos pequenos, pais em teletrabalho, crianças em teleformação. Isso claramente desgasta”, aponta o especialista.
Outro incentivo é o comportamento alheio, este — de acordo Aguirre Antúnez — “interfere em nosso juízo”. Aqueles que, mesmo com todos esses estímulos, permanecem em casa são obrigados a ver seus esforços irem por água abaixo, já que a maioria das pessoas não vêm seguindo as recomendações e, por causa disso, os efeitos negativos da pandemia não cessam: “Os que veem outros não respeitando a quarentena podem, por meio de um contato psíquico, relaxar e sair de casa”, aponta o professor.
