Concorrendo com outros três candidatos, Paulo Barros conseguiu assegurar sua vitória com 44,41% dos votos (7.098 votos). Foi uma vitória apertada, com diferença de apenas 1,47 ponto percentual para o segundo colocado, Antônio Gonçalves (PSB), que obteve 6.863 votos (42,94% do total). O ex-prefeito Celso Jardim (PHS) ficou em terceiro, com 1.588 votos (9,94%). Já João do PV, o quarto colocado, obteve 2,71% do total (433 votos).
O resultado final mostra que, em Bom Jardim, os votos nulos (7,31%) e brancos (2,72%), somados (10,03%), superaram os votos do terceiro colocado, Celso Jardim (9,94%), e do quarto colocado, João do PV (2,71%). As abstenções foram consideradas altas: 15,47%. Ou seja, 3.251 eleitores deixaram de comparecer às urnas no último domingo, 7 de outubro. A média geral na região para as abstenções girou em torno dos 13%.
Affonso Monnerat tem grande participação na eleição de Paulo Barros
Paulo Barros já tem seu nome consagrado na política de Bom Jardim. O prefeito reeleito do município foi eleito prefeito pela primeira vez em 1992, governando a cidade de 1993 a 1996. Em 2005, Barros volta à Prefeitura, desta vez como vice-prefeito, eleito nas eleições de 2004 em dobradinha com Affonso Monnerat, o prefeito. Em 2008, a dupla foi reeleita.
Affonso Monnerat se manteve no cargo até a tragédia de janeiro de 2011, quando foi convidado pelo governador Sérgio Cabral para ocupar a Subsecretaria Estadual para a Reconstrução da Região Serrana, criada para gerenciar as ações na região, principalmente no suporte aos prefeitos e no acompanhamento das obras de recuperação executadas através de parceria ou diretamente pelo Governo do Estado.
Apesar da já consagração de Paulo Barros, sem dúvida, a participação direta de Affonso Monnerat na campanha foi vista como fundamental para a consagração nas urnas, embora a diferença não tenha sido tão grande assim – apenas 1,47 ponto percentual para o segundo colocado, Antônio Gonçalves (PSB). Com Monnerat, também veio o apoio do governador Sérgio Cabral e do vice-governador Luiz Fernando Pezão.
Na chapa de Paulo Barros, outro importante nome: do vereador Joelson Guedes (PMDB), que concorreu a vice-prefeito. Guedes foi o vereador mais votado de Bom Jardim nas eleições passadas – 2008 – com 2.141 votos.
Gastão é o mais votado para a Câmara: 1.172 votos
Carlos Gastão Pinto Carrilho, ou, simplesmente, Gastão (PTB), foi o vereador mais votado de Bom Jardim, conquistando a sua reeleição. Ele obteve 1.172 votos, o que representa 7,03% do total. A nova Câmara Municipal de Bom Jardim também passará a contar com 11 cadeiras a partir de janeiro de 2013.
Da tual formação da Câmara, três parlamentares foram reeleitos. Além de Gastão, também conseguiram se manter os vereadores Zé Nilton (PMDB), que obteve 823 votos (4,94%), o terceiro mais votado, e Ademir da Bateria (PMDB), com 665 votos (3,99%), o sexto mais votado.
Os demais oito vereadores eleitos domingo passado são novos: Valadar Cardoso (PP), que obteve 888 votos (5,33%), foi o segundo mais votado. Em seguida vêm: Dail da Autoelétrica (PP), com 821 votos (4,93%), o quarto mais votado; Alvinho Cariello (PPS), com 709 votos (4,25%); Bruno Guimarães (PDT), com 586 votos (3,52%); Zé do Povo (PCdoB), com 563 (3,38%); Gabriel Garcia (PSB), com 417 (2,5%); Marim Dutra (PSB), com 404 votos (2,42%); e Leda Martins (PCdoB), com 380 votos (2,28%).
Na proporcional, votos nulos chegam a quase 700
Em Bom Jardim, o resultado das eleições proporcionais (para vereadores) mostrou um alto índice de votos nulos. Foram computados 699 votos anulados nessa condição, o que representa 3,93% do total.
Ainda conforme o resultado, 1.101 votos foram registrados na legenda dos partidos (quando o voto é dado ao partido e não ao candidato), representando outros 6,6% do total.
Os votos em branco somaram, ao final da apuração, 2,22% do total, considerado um número razoável, o que representa apenas 395 eleitores.