“Operário Padrão” já teve 17 funcionários da Cimento Alvorada participando

João de Souza, Garrincha, Operário Padrão, com FHC
"Volte para sua empresa e continue exatamente o que você faz. É de homens como você que o Brasil precisa", afirmou Fernando Henrique Cardoso

A vinda das indústrias cimenteiras para a região também proporcionou algumas atividades e ações muito importante junto à comunidade.

Como exemplos destas ações e eventos, podemos citar a participação de funcionários na campanha nacional de “Operário Padrão”, realização de Feira de Desenvolvimento Sustentável, Olimpíadas da Mauá, Festivais de Músicas sobre Segurança do Trabalho, Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), e Festas comemorativas de final de ano (Natal). Estas atividades são e foram importantes para a região, pois os funcionários e suas famílias fazem parte de uma comunidade social.

A campanha de “Operário Padrão” foi idealizada pelo jornal carioca “O Globo”, nos 1950, e depois encampada também pelo Serviço Social da Indústria e Comércio (Sesi).

No ano de 1955, o jornal “O Globo” lançou na primeira página de sua edição de 7 de outubro a campanha Operário Padrão. O jornal criou a campanha com o objetivo de ressaltar a importância do trabalhador naquele momento de grandes mudanças no país. Exaltar a trajetória daqueles que venceram no trabalho pela disciplina, dedicação e competência. A proposta não era premiar o melhor e sim escolher um funcionário que representasse a empresa de forma exemplar. Um trabalhador que tivesse a admiração dos colegas e o reconhecimento da empresa.

João de Souza, Garrincha, no Rio de Janeiro, vencedor da etapa estadual
João de Souza, Garrincha, no Rio de Janeiro, vencedor da etapa estadual

Lançada inicialmente no Rio de Janeiro e recebida com sucesso, a campanha Operário Padrão logo alcançou outras capitais como Recife, Fortaleza, Curitiba e Porto Alegre, além de outras cidades do Estado do Rio.

Como prêmio, o Operário Padrão recebia um distintivo de ouro para ser usado na lapela e um diploma do jornal, as-sinado também por um diretor da empresa e pelo presidente da Federação das Indústrias. A premiação acontecia em uma solenidade realizada em cada empresa na presença dos operários.

Os primeiros operários-padrão foram escolhidos em janeiro de 1956. Eram eles: Rogério Lavatori e Manuel Tavares. Nesse mesmo ano, O GLOBO e o SESI selaram uma parceria para dar continuidade à campanha, que passou a ser feita em todo o país com a escolha dos representantes nos estados e o encontro de todos os selecionados no Rio de Janeiro.

Em 1987, a campanha se modernizou e passou a se chamar Operário Brasil. Em 1996, houve nova mudança no perfil da iniciativa, dessa vez batizada como Prêmio Sesi de Qualidade no Trabalho.

A Fábrica Alvorada se fez presente por diversas vezes neste concurso, ingressando pela primeira vez em 1978 até 1995. Durante este período, 17 funcionários concorreram no concurso.

Em todo o período em que a Fábrica Alvorada apresentou funcionários ao concurso, em dez vezes os candidatos in-dicados pela empresa venceram a fase regional do Centro Norte Fluminense, realizada no Rio de Janeiro.

Em uma fase estadual do Operário Padrão, o representante da Alvorada, João de Souza, Garrincha, venceu a fase re-gional no Rio de Janeiro, representou o Estado do Rio de Janeiro e participou da cerimônia realizada em Brasília, com a presença do então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. Neste ano, em 1995, o vencedor do concurso foi um representante do Estado de Goiás.
Os 17 funcionários da Cimento Alvorada que participaram do concurso Operário Padrão: 1978 – Frank Willian de Barros Foste; 1979 – Antonio Matias de Araújo; 1980 – José Luiz Cardoso; 1981 – Milton Bispo Guimarães; 1982 – Ary Ventura Ribeiro de Moraes; 1983 – Walter Dutra de Souza; 1984 – Ademir da Cunha Felipe; 1985 – José Geraldo Pinto; 1986 – Ernane de Souza; 1987 – Carlos Pinto; 1988 – Milton Bispo Guimarães; 1989 – José Maria Abreu Stork; 1990 – Car-los Magno Machado; 1991 – Adilson Ignácio; 1992 – Sady Almeida Torres; 1993 – José Luiz de Souza Vollú; 1994 – Wul-verly Alves Sant’ Anna; 1995 – João de Souza, Garrincha.

Durante a participação em Nova Friburgo e Rio de Janeiro, João de Souza foi acompanhado pela filha mais velha, Isanete Cardoso de Souza, que foi “pé quente”, pois conquistou a vitória nas duas competições. Mas, na participação em Brasília, quem o acompanhou foi o filho mais novo João Carlos Cardoso de Souza, pois foram de avião do Rio de Janeiro para Brasília.

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