Representaram o Governo do Estado o superintendente e o arquiteto da Secretaria Estadual de Obras, Jelcy Willekens Trigueiro Filho e Carlos Fernando Andrade, respectivamente. Eles analisaram dois terrenos em Campo do Coelho, terceiro distrito, sendo um à margem da Rodovia RJ-130 e outro ao lado do Ceasa. Segundo o arquiteto Carlos Fernando Andrade, o terreno é ideal para o empreendimento. Contudo, ainda haverá outras reuniões, uma vez que a visita serviu apenas para embasar as próximas discussões.
O secretário municipal de Planejamento de Desenvolvimento Econômico, Carlos Boueke, disse que o próximo passo, após a escolha do local, será a desapropriação do terreno, e demais partes burocráticas, o que deve levar cerca de quatro meses.
Apesar de o local não ter sido revelado, foi destacado que a modalidade de licitação a ser utilizada será o concurso. A modalidade prevê que a licitação seja feita entre quaisquer interessados, para a escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores.
– Agora, temos que desenhar efetivamente a configuração do Centro de Convenções, que contará com eventos de agrobusiness, religiosos, esportivos, entre outros. A intenção é conversar com outras entidades, como a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), a Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Nova Friburgo (Acianf), o Conselho de Desenvolvimento de Nova Friburgo (Codenf) e várias outras. Isso para que as ideias estejam sempre alinhadas com os mais diversos setores envolvidos – destacou Boueke.
Sobre o local, o prefeito explicou que foi utilizado como base o Plano Diretor, que mostra a região de Campo do Coelho como sendo potencialmente promissora para o desenvolvimento de forma sustentável.
Segundo o superintendente da Secretaria Estadual de Obras, Jelcy Willekens Trigueiro Filho, a Prefeitura vai disponibilizar o estudo aprofundado das duas áreas apresentadas, para ser escolhido o local. Os recursos previstos para giram em torno de R$ 4,8 milhões.
Ambos os terrenos tiveram identificadas as questões ambientais, como as faixas de desvio de proteção, em que está prevista a preservação. Todos esses imóveis são compatíveis com a utilização e estão no eixo de desenvolvimento industrial do município, ao longo da RJ-130, conforme o subsecretário municipal de Desenvolvimento Urbano Sustentável, Heleno Miranda, acrescentando que o Plano Diretor prevê que a RJ-130 seja o eixo de desenvolvimento logístico do município “Temos inúmeros vales encaixados ao longo da rodovia, que podem ter uma nova rede hoteleira e gastronômica”, finalizou.