A final do IV Concurso de Cafés Especiais do Estado do Rio de Janeiro será realizada neste sábado (30), às 9h30, e a premiação poderá ser acompanhada pelo canal da Ascarj no YouTube. Entre os finalistas, sete são produtores do Noroeste Fluminense e um da Região Serrana (quatro vias úmida e quatro natural). Na ocasião, o Sebrae Rio dará suporte para a realização do leilão virtual, com a presença de 17 compradores (RJ, PR, SP e MG), que acontecerá por meio de plataforma disponibilizada pelo Governo do Estado, também parceiro do evento.
Durante o processo, 33 produtores do Vale do Café, Região Serrana e Noroeste Fluminense concorreram à premiação. Um total de 40 amostras foram analisadas (22 vias úmida e 18 natural) pela comissão julgadora, formada pelo professor João Pavesi, o Instituto Federal do Espírito Santo e a empresa Caparaó Junior.
O concurso tem por objetivo fomentar o plantio de cafés de qualidade, para agregar valor e conquistar novos mercados e, consequentemente, contribui para a sustentabilidade e o fortalecimento da cadeia produtiva fluminense no mercado nacional.
“A realização desse Concurso é uma grande oportunidade para consolidar o Café Especial fluminense no cenário Nacional de cafés de qualidade“, afirma Marceli Angelo, analista do Sebrae Rio.
Resultados anteriores – As edições anteriores do Concurso geraram resultados significativos para os produtores de cafés especiais fluminenses. Em 2018, a saca de café vencedora foi vendida por R$ 12 mil e, na terceira edição (2019), o leilão alcançou a marca de R$ 44,2 mil em vendas, contemplando nove produtores finalistas.
Mercado – A Coordenação de Agronegócio do Sebrae Rio, por meio do projeto “Diversificação de Mercado para Atividades Rurais“, tem realizado ações com ênfase na ampliação de mercado, melhoria da gestão e transformação digital para produtores rurais no Centro Sul, Noroeste e Região Serrana. Por meio de edital, o projeto conta com 57 participantes, sendo 28 produtores de café. “O Sebrae Rio vem desempenhando um papel fundamental no fomento a profissionalização da gestão do negócio rural, que inclui a transformação digital do produtor e o acesso a novos mercados digitais B2B e B2C“, ressalta Marceli Angelo.