Os números do relatório da Secretaria Municipal de Saúde de Nova Friburgo revelam que o objetivo do tratamento de choque foi alcançado. No Hospital Municipal Raul Sertã (HMRS) foram realizados, em 22 dias, 7.042 atendimentos em clínica médica (adultos) e 378 em pediatria.
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foram 1.313 em pediatria e 291 em clínica médica. Mas, sobretudo, segundo afirmou o secretário Dagoberto José da Silva, a Prefeitura conseguiu atingir a principal carência no HMRS ao contratar 22 médicos. “Contratamos cirurgiões, oito pediatras, 16 clínicos e completamos o quadro de ortopedia. A grade normal, no atendimento de urgência no HMRS, é de 77 profissionais. Hoje, estamos com 68. Na UPA, embora seja do Estado, a relação de trabalho é com a Fundação Municipal de Saúde (FMS). Nela falta, apenas, um pediatra”, disse.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, essa falta de seis profissionais será resolvida em breve, pois esse é um processo contínuo, que foi iniciado e que, como disse o prefeito Rogério Cabral (PSD), a Prefeitura não deixará faltar médicos para a população. “O setor de cirurgia foi corrigido. Na clínica médica, estamos concluindo. Na pediatria, contratamos sete dos 13 médicos que precisamos. Hoje, faltam seis pediatras, mas como a UPA completa, isso não é um problema. Tínhamos falha na UPA, pelo menos em três dias da semana, e tínhamos falha em outros três dias no Hospital Raul Sertã. Ao longo do tratamento de choque na saúde, no mês de janeiro, solucionamos, emergencialmente, os atendimentos”, afirmou o secretário de Saúde.
Com relação aos atendimentos na urgência do HMRS, o objetivo foi atingido. A partir de agora, conforme relatou Dagoberto, “queremos que tudo isto seja feito nas unidades básicas, nas policlínicas e na Estratégia de Saúde da Família (ESF)”.
– As unidades básicas de saúde, policlínicas e o ESF foram estudadas nesses 30 dias. Nosso objetivo, agora, é dar atenção a esses pontos, que são os que dão sustentação ao hospital. Mas a contratação de médicos é um processo crônico. Estamos começando a quebrar as barreiras de contratação. Nosso próximo passo, após o carnaval, será resolver as faltas de insumos, de material e de profissionais, primeiramente, nas policlínicas de Conselheiro Paulino e de Olaria – completou.