Tratamento de choque na saúde

Secretaria de Saúde contrata 35 médicos

A equipe do Centro de Tratamento de Urgência (CTU) do Hospital Municipal Raul Sertã (HMRS), em Nova Friburgo, está completa. São 11 médicos por dia ou 77 por semana, segundo o secretário municipal de Saúde, Dagoberto José da Silva. Quando ele assumiu a pasta, eram apenas 39 profissionais trabalhando no principal hospital de Nova Friburgo e região. “Hoje, contratamos 35 e, agora, precisamos de, apenas, mais três”, disse. O CTU tem um papel importante no atendimento da cidade e de mais 11 municípios vizinhos, já que Nova Friburgo é tida como referência em todo o Centro-Norte.

A equipe trabalha com três clínicos socorristas, dois clínicos internistas, que atendem ao repouso masculino e feminino, bem como a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e as intercorrências dos andares, um ortopedista, dois cirurgiões e três pediatras, todos com plantão de 24h por dia.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA), uma parceria entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e as prefeituras, possui, por sua vez, dois pediatras e dois clínicos, considerada lotação padrão, de acordo com a classificação da unidade do município de Nova Friburgo.

Desde o dia 14 de fevereiro, os usuários vêm sendo orientados sobre o retorno no funcionamento de ambas as unidades, em função do término do tratamento de choque que a Prefeitura implantou no início do ano. “O Raul Sertã é referência para UPA e, quando precisamos de uma internação, a ambulância da UPA transporta o paciente”, afirmou o secretário de Saúde, Dagoberto José da Silva.

Mesmo assim, a Prefeitura de Nova Friburgo iniciou uma segunda etapa do tratamento de choque na área de saúde, que consiste na correção da infraestrutura atualmente utilizada. “A demanda gerada pelo volume de usuários que procuram o HMRS (10.461 atendimentos em janeiro) foi o que acarretou nessa orientação. Por isso, haverá mudanças na recepção. “Trocamos as recepcionistas por pessoas selecionas, treinadas e com aptidão para recepção; iniciamos a revisão das práticas no laboratório e a contratação de novos técnicos; adotamos o acolhimento e a classificação de risco para agilizar atendimento a pacientes realmente críticos; pintamos as áreas do CTU; melhoramos a segurança. Esse é um início”, afirmou Dagoberto José da Silva.

O secretário de Saúde ainda fez uma breve análise dos 50 dias do tratamento de choque como “um processo que foi feito com objetivo de não deixar nenhum cidadão sem atendimento médico até que se possa fazer a estruturação das unidades básicas de saúde. O principal objetivo do choque é revitalizar a assistência integral à saúde, que precisa ocorrer na ponta para que cada cidadão tenha próximo de sua comunidade a atenção básica e, assim, recorra aos hospitais somente em casos críticos. “Até o momento, acredito que estamos no caminho certo”, concluiu o secretário.

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