Participaram, também, do mutirão, a secretária de Saúde, Marlise Juliano; o coordenador do PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue), Marcelo Juliano; os secretários de Meio Ambiente, Ângelo Figueiredo; e Administração, Antônio Carlos Farsura (Kakai), além de funcionários das secretarias de Saúde, de Obras e de Meio Ambiente.
O prefeito Carmod Bastos, ao participar do evento, ficou muito feliz com a receptividade da população. “É bom você participar e, assim, poder ver o carinho das pessoas em permitir que os agentes entrem em suas casas para verificar se há foco do mosquito. Essa contribuição da comunidade é muito importante para combatermos o mosquito aedes aegypti e, consequentemente, a doença. Então, essa participação de todos ajuda num controle mais rápido da dengue,” declarou.
Para a secretária de Saúde, Marlise Quintana Cerbino Juliano, tem-se obrigação não só como secretária de Saúde no controle da dengue, mas, também, como munícipe. “É uma obrigação de todos no trabalho contra a dengue, porque este serviço depende da população. Este é um trabalho feito em equipe, e eu, como secretária, também faço parte dessa equipe. Então, vamos unir força no controle da dengue,” destacou.
Ainda de acordo com a secretária, ao longo da semana todos os agentes comunitários de saúde serão disponibilizados para realizarem o trabalho de controle da dengue. “Eles vão percorrer todo o distrito de Valão do Barro, fazendo o trabalho de olhar recipientes que possam conter água parada, caixas d’água, as bandejas das geladeiras e copos plásticos jogados nos terrenos baldios. Vamos estender este serviço para as outras localidades do município. Gostaria de agradecer a todos pela participação” salientou.
Segundo o coordenador do PNCD, Marcelo Romeiro Juliano, já se faz este trabalho, normalmente, durante o ano, com os agentes de combate a endemias. “O trabalho está sendo complementado agora, com os agentes comunitários de saúde. São pessoas acostumadas a entrar nas casas dos moradores e, assim, tem mais facilidade para passar a mensagem educativa para a população. Porque o mais importante na dengue é colocar as pessoas para trabalhar junto com o poder público, todos trabalharem em prol de um objetivo que é controlar a dengue. Este controle deve ser feito diariamente, por cada cidadão.
O coordenador acrescentou que pessoas mal informadas pedem que se passe o fumacê na cidade. “O fumacê não é recomendado, porque causa um desequilíbrio entre as espécies. Nós temos dois mosquitos: o aedes aegypti, que causa a dengue, e o aedes albopictus. Ambos competem tanto pelo espaço e ambiente para colocar os ovos quanto pelo alimento, que é o nosso sangue. Então, quando se passa, o fumacê, acabamos atingindo o mais fraco, que é o aedes albopictus. Com isso, o aedes aegypti ganha força, logo depois do uso do inseticida. Assim, dois, três dias há num certo alívio das duas espécies. Mas a espécie que é mais resistente, que é o transmissor da dengue, fica mais forte e a epidemia pode piorar. Por isso, o fumacê, hoje em dia, não é recomendado para os municípios, e sim, bloqueios. Se nós tivermos que usar algum inseticida, temos que utilizar em pequenas partes e em determinados lugares. Devemos fazer ações de bloqueios, e não utilizar o fumacê na cidade toda, como era feito antigamente”, explicou Marcelo Romeiro.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Ângelo Alberto de Abreu Figueiredo, a dengue é um problema que está acontecendo, principalmente no distrito de Valão do Barro. “O prefeito está atento e convocou todas as secretarias para poder estar junto, participando do combate à dengue. A Secretaria de Meio Ambiente também não poderia deixar de estar presente. Estamos com a nossa equipe fazendo o nosso trabalho, conscientizando e sensibilizando a população na necessidade dos cuidados para o controle da dengue,” falou.