Hospital Antônio Castro tem dívida de R$ 3 milhões

O prefeito de Cordeiro, Salomão Lemos Gonçalves (PR), falou sobre as intenções em melhorar a situação do Hospital Antônio Castro. Ele lembrou que o hospital não pertence à Prefeitura, mas reafirmou que nunca vai se isentar da responsabilidade de ajudar a recuperá-lo, cumprindo, inclusive, os compromissos de campanha.

Comentando as informações passadas pela direção do hospital, que dão conta de uma dívida de cerca de R$ 3 milhões, Salomão frisou que esse débito vem crescendo há vários anos e, agora, chegou a uma situação crítica. “Essa bomba poderia ter estourado em cima de administrações passadas, mas deixaram chegar ao ponto que chegou e, agora, tenho que resolver a situação. Tenho ido ao Rio e a Brasília para buscar parcerias e recursos, o que entendo ser a alternativa mais viável”, colocou Salomão Lemos Gonçalves.

Quando indagado sobre a duplicação do hospital, Salomão Gonçalves citou que estão sendo feitas obras para a criação de um segundo piso, com cerca de 500 metros quadrados, o que, segundo ele, representa 30% da duplicação prometida, em apenas três meses de governo. “Chegamos à conclusão que poderíamos aproveitar a reforma do telhado, conseguida através de emenda do deputado Glauber Braga, para iniciar a duplicação, que é necessária para que o Antônio Castro se transforme numa empresa autossustentável, que consiga atrair usuários de planos de saúde e realize exames particulares”, disse.

Segundo os diretores da entidade, são gastos de R$ 270 mil a R$ 300 mil mensais com despesas, que variam de acordo com o número de pacientes internados e medicamentos usados. Entretanto, o faturamento chega a pouco mais de R$ 200 mil, o que ocasiona um déficit mensal de R$ 70 mil a R$ 100 mil.

A Prefeitura de Cordeiro aumentou os repasses mensais ao Hospital Antônio Castro em 25%, conforme permitido por lei, elevando o valor dos anteriores R$ 138 mil para R$ 175 mil.

Como médico, o prefeito Salomão Lemos já deixou o seu gabinete para prestar atendimento no hospital, assim como faz nos postos de Saúde da Família, em casos de urgência. “Tenho essa obrigação comigo mesmo, porque foi onde eu me fiz profissional e politicamente. Posso ser até questionado, mas não vou deixar de fazer a minha parte. O hospital precisa de ajuda. Gente para atrapalhar já teve de sobra. Os cordeirenses precisam se unir por essa causa”, afirmou o prefeito.

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