Entrevista: Silvio Marini – presidente da Cooperativa de Macuco
Presidente de uma das maiores cooperativas do estado, Sílvio Marini (SM) concede entrevista ao JORNAL DA REGIÃO (JR) e destaca não só um pouco do trabalho desenvolvido pela instituição, mas sua relação com os produtores e o constante crescimento no mercado de leite e laticínios.
JR – Qual a expectativa para mais um mandato à frente da cooperativa?
SM – Expectativa de crescimento e diversificação.
JR – A Feira de Animais foi um grande sucesso. Quantos animais foram vendidos e como os produtores pagarão por eles?
SM – Foram vendidos 240 animais, financiados em 36 vezes sem juros e dez animais sorteados entre os associados com assinatura no livro de presença.
JR – O vice-governador Luiz Fernando Pezão visitou a Cooperativa de Macuco. O que isso representa para vocês?
SM – Satisfação por receber o vice-governador.
JR – A receita da Cooperativa de Macuco, em 2012, chegou a R$ 90 milhões. Com isso, a cooperativa arrecada mais que vários municípios da região, como Cantagalo, Cordeiro e Macuco. Fale sobre isso?
SM – Desconheço arrecadação dos municípios, mas sei do papel importante da cooperativa na economia da região.
JR – Quantos funcionários tem a cooperativa hoje? Qual o número de cooperados que enviam leite à cooperativa.
SM – São 180 funcionários e um mil cooperados.
JR – Como está o investimento da Cooperativa de Macuco no município de Quissamã?
SM – A unidade vem crescendo na recepção de leite. Estamos investindo na unidade para ampliar o processo industrial.
JR – Quanto, atualmente, a Cooperativa de Macuco paga pelo leite aos produtores?
SM – R$ 1 por litro mais R$ 0,03 por prêmio de qualidade.
JR – Quais são os principais desafios para aumentar a produtividade e qualidade do leite do rebanho bovino da região? Como a cooperativa trabalha essa questão junto ao produtor?
SM – Qualificação da mão de obra, infraestrutura, estradas vicinais em bom estado e fornecimento de energia adequada. A Cooperativa de Macuco realiza treinamentos, palestras e orientação técnica ao produtor.
JR – Qual a expectativa de crescimento da cooperativa para os próximos anos, principalmente como indústria?
SM – Expectativa de crescimento e diversificação na área de atuação.
JR – Quais os principais desafios e dificuldades enfrentados pela cooperativa atualmente?
SM – Desafio na continuação do programa de melhoramento da matéria-prima e orientação aos produtores. Dificuldade: produção de leite com menor custo.
JR – A Cooperativa de Macuco, hoje, serve de ponto de referência para autoridades do setor. O fato é fruto de um trabalho realizado ao longo dos últimos anos. Como define esse momento atual?
SM – Durante anos, a cooperativa buscou se destacar pela qualidade, instituindo o programa de pagamento de leite, considerando parâmetro de qualidade, bem como implantou a refrigeração de leite na propriedade com transporte de leite a granel. Este programa foi aliado à diversificação de produtos que, hoje, estão presentes em todo estado do Rio de janeiro.
JR – Considerando a vocação regional para produção leiteira, poderia nos dizer em qual posição a cooperativa está entre as cooperativas de leite do estado do Rio de Janeiro em termos de produção?
SM – Acreditamos que a Cooperativa de Macuco, atualmente, está entre as maiores cooperativas do estado do Rio de Janeiro e vamos continuar persistindo neste crescimento.