A migração do rádio AM para a frequência FM está mais próxima do que nunca, por sugestão do Ministério das Comunicações, após vários diálogos entre radiodifusores, através da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) e o ministério.
O presidente da Abert, Daniel Slavieiro, afirmou que, no momento inicial, será facultativo, fará a migração quem quiser, pois a nova frequência será paga. “Existem duas possibilidades para a migração: para uma frequência comum de FM, onde ainda o dial suporte; e a utilização dos canais analógicos 5 e 6, da TV, que serão devolvidos ao governo a partir de 2015, nas grandes capitais. Tudo vai depender de estudos de viabilidade técnica, para cada localidade. Isso definirá o processo”.
As rádios, além do pagamento, terão que investir em novos transmissores de FM, antenas para transmissão e atualizar equipamentos.
A reunião que o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, teve com a presidente da República, Dilma Rousseff, definiu assuntos relevantes para a radiodifusão. O assunto que teve sinal verde da presidente foi a migração das rádios AM para a faixa FM, pleito defendido pelas associações que representam os radiodifusores, em especial a Abratel (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), que reúne principalmente as filiadas e afiliadas à Record.
A migração acontecerá independente do processo de digitalização, como defendia a associação. Segundo a Abratel, mais de 1,7 mil rádios AM do Brasil serão beneficiadas.