Segundo o parlamentar, a proposta tem por objetivo estimular os proprietários da Rádio Musical de Cantagalo a reativarem este veículo de comunicação, que, ao longo dos anos, tão bem serviu não só ao município, mas a toda a região, com uma programação voltada para divulgação locais e regionais. “A volta de uma programação local certamente causaria aumento no número de profissionais e prestadores de serviços envolvidos na emissora, proporcionando, assim, considerado aumento no quadro de pessoal diretamente contratado pela rádio. O número de hoje não passa de cinco”, afirma Zé da Uta.
A Lei nº 011/82, de 30 de junho de 1982, aprovada pela Câmara, foi sancionada pelo então prefeito Wilder Sebastião de Paula, que lutou e apoiou para que Cantagalo ganhasse sua rádio. A cessão das áreas foi para montagem do estúdio e da torre de transmissão.
O prédio está localizado na Avenida Djalma Coube, onde está o estúdio da rádio, além da torre, próxima ao bairro São Pedro II. Atualmente, a emissora, que só retransmite o sinal da Rádio Relógio (Rio de Janeiro), pertence grupo evangélico de RR Soares, que possuiu outras emissoras de rádio no país. Apenas os dois terrenos é que foram doados pelo município aos empresários, que, na época, montaram a rádio em Cantagalo.
– Com a reestruturação da nossa querida Rádio Musical de Cantagalo, quem sabe, melhor, com avanços tecnológicos, com tecnologia digital, com som mais nítido e sem nenhuma interferência que possa maltratar os ouvidos dos ouvintes, porque, assim, caminha a radiodifusão com suas nuances, novidades e tecnologias – informa o vereador.
A RÁDIO – A Rádio Musical entrou no ar em abril de 1983 e, nesse período, passou por várias fases, todas por influência da mudança na direção. A emissora já pertenceu à Universidade da Cidade, do Rio de Janeiro; ao empresário Alexandre Santos, que, mais tarde, se elegeu deputado federal; ao grupo evangélico que controla a Rádio Melodia FM; e, agora, ao grupo de RR Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus.