De acordo com o farto noticiário dos últimos dias, crescem, cada vez mais, os problemas políticos e administrativos da senhora Dilma Rousseff, que está, cada vez mais, espremida pela onda de revelações de escândalos sem conta, cujos protagonistas estão ao seu lado, enquistados nas entranhas do poder, indicados pelos partidos que a apoiam e que, ao que parece, só se sentem bem assaltando os cofres públicos, seja no próprio governo ou nas grandes instituições estatais.
O mais recente que já vinha sendo precipitado pelos rumores encara o grave problema da aquisição de uma refinaria em Passadena, nos Estados Unidos, já sucateada por anos e anos de uso, que, pouco tempo atrás, havia sido adquirido por uma empresa belga por quarenta e poucos milhões de dólares, e que a Petrobras, graças aos pilantras lá colocados pelo PT/PMDB, pagou um bilhão e duzentos milhões de dólares, nessas alturas encharcando os seus bolsos ao se aproveitarem da grande negociata, com a aprovação do Conselho Diretor da Petrobras, que era presidido pela própria Dilma Rousseff, à época considerada por Lula como “grande gerente”.
Mais um rude golpe aplicado à nossa Petrobras, que já vem sendo vítima da própria administração caótica da senhora Dilma, com manutenção de preços baixos da gasolina ao longo dos últimos meses e que, por isso, teve seu valor de mercado reduzido de forma crítica, valendo, hoje, menos da metade do que valia até algum tempo atrás, com sérios prejuízos para aqueles que confiaram na empresa e investiram em suas ações. O mercado financeiro, através de seus analistas, também aponta sérios riscos com a utilização de dinheiro público para financiamentos considerados perigosos, como, por exemplo, os bilhões de reais colocados nas mãos do empresário Eike Baptista, que dificilmente será recuperado.
É possível que a presidente possa vir a ficar marcada na história do Brasil como a que levou o país à beira da bancarrota com a sua arrogância e incompetência.
Triste fim de um governo caótico.
*Joel Naegele é vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), membro da Câmara Setorial de Agronegócios da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) e conselheiro fiscal do Sebrae-RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro).