O Gaeco requereu, ainda, o sequestro e indisponibilidade dos bens dos acusados a fim de garantir a reparação do prejuízo causado aos cofres públicos, avaliado em mais de R$ 3,7 milhões.
De acordo com a denúncia, as empresas representadas pelos empresários acusados associaram-se na disputa das mesmas licitações no período entre janeiro de 2009 e janeiro de 2012. Em tese, todas figuravam como “concorrentes”, mas, na prática, executavam um esquema de “cartas marcadas”, com o consenso de Rogério Bianchini. De antemão, já se sabia qual seria a ganhadora, concorrendo as demais “de fachada”, com o objetivo deliberado de possibilitar a vitória.
Ainda segundo a denúncia, uma das evidências de associação dos acusados é o fato de que aqueles que representavam as empresas participantes que saíram vencedoras dos processos licitatórios possuíam vínculos de parentesco ou afinidade entre si.
Faziam parte do esquema fraudulento as empresas Green Material de Construção, Serviços, Locação de Veículos e Locação de Mão de Obra Ltda.; Elo Comércio e Serviços Ltda.; Karpi Comércio e Serviços Ltda.; Construart Empreendimentos Ltda.; e Rota Brasil Locação e Estacionamento de Automóveis Ltda.