O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) classifica como “conta própria” a pessoa que trabalha explorando o seu próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com ajuda de trabalhador não remunerado, de membro da unidade domiciliar em que reside. Os dados são baseados no Censo de 2010 do órgão.
Nessa lista podem-se incluir mecânicos, advogados, médicos, engenheiros, contadores, vendedores em geral e vários outros. Apesar do melhor rendimento desse setor, o índice de desemprego na cidade bateu os 7,1%, que faz o município aparecer na vigésima colocação entre os que menos tem desempregados. Em compensação, o número de empregados com carteira assinada é de 50,6% e a remuneração dos empregadores, os patrões, chega a R$ 2.544.
Entre os dados que se destacam está o percentual de trabalhadores que estão ocupados no município: 76,2%. Esse número é superior apenas a Macuco, o que significa que quase um quarto do pessoal ocupado em Cordeiro trabalha fora da cidade, em municípios vizinhos, como Cantagalo, Nova Friburgo e até Macaé.
Outra informação que chama a atenção é para o número de estabelecimentos. São 519 empresas instaladas no período avaliado de 2011. Nas áreas de Comércio (212 micro, 16 pequenas e duas de médio ou grande porte), de Serviços (116 micro, 21 pequenas e duas de médio ou grande porte) e de Construção (20 micro e duas pequenas). À exceção de Nova Friburgo, o município disputa com Bom Jardim em números gerais, com destaque para o setor de Construção. Em números gerais, o percentual de empresas de pequeno porte também é significativo: 11,4%, com menos, apenas, que Bom Jardim, e acima de Nova Friburgo.
Ao todo, Cordeiro contava, em 2011, ano base para a pesquisa, com 3.326 empregos formais. Estes postos estão concentrados, especialmente, na indústria, com destaque para as de pequeno porte, que totalizam 19 empresas com 720 empregados. Em seguida, vêm as micro empresas do comércio, com 493 trabalhadores para um total de 212 empreendimentos.
Os dados são fruto de pesquisa desenvolvida pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), através do Observatório Sebrae-RJ (fruto de parceria do Sebrae com o Iets – Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade).