Ainda assim, dados do mesmo ano mostram uma taxa de desemprego de 5%, sendo o 10º município do estado do Rio em empregabilidade. Entretanto, um número pode representar melhor os dados tão discrepantes. A taxa de empregados com carteira assinada é de apenas 27,4% (apenas à frente de Sumidouro, com 13,4%) e 32,1% do pessoal ocupado trabalhando sem carteira assinada (atrás de Sumidouro, com 32,7% e Duas Barras, com 33%). Outro número que chama a atenção nesse cenário é o de pessoal não remunerado ou indefinido, que somam incríveis 10% do pessoal ocupado, à frente apenas de Cantagalo.
A respeito do alto índice de desigualdade, o Índice Gini, este é ressaltado, especialmente, pela diferença de ganho médio de empregadores – que são 0,7% do pessoal ocupado e recebem, em média, R$ 4.410, maior taxa da região –, e empregados – com renda de R$ 907 para trabalhadores com carteira assinada e R$ 543 para os sem carteira.
Em relação aos estabelecimentos, Trajano de Moraes tem o menor número de empresas, são 134 apenas, sendo nenhuma de médio ou grande porte, 10 de pequeno porte e 124 micro empresas. Os dados são fruto de pesquisa desenvolvida pelo Sebrae, através do Observatório Sebrae-RJ (fruto de parceria do Sebrae com o Iets – Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade).
Por outro lado, dados da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) pelo Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), Trajano de Moraes foi um dos municípios que mais avançou na região. Antes em 92º (última colocação do estado do Rio), chegou ao 82º em 2010 e 74º em 2011. Trajano de Moraes agora é considerado um município de desenvolvimento moderado.