Governo do Estado e União anunciam hospitais em Nova Friburgo e Queimados

O Governo do Estado, em parceria com o Governo Federal, lançaram, na última segunda-feira, 30 de junho, os editais de licitação para a construção dos hospitais de oncologia de Nova Friburgo e Estadual de Cardiologia, em Queimados, na Baixada Fluminense. Os editais foram lançados em cerimônia realizada na inauguração do Conjunto Habitacional Frei Caneca, com a presença da presidente Dilma Rousseff e do governador Luiz Fernando Pezão.

As duas unidades hospitalares, com investimento de R$ 109,9 milhões, proporcionarão atendimento de, aproximadamente, 3,5 milhões de habitantes nas duas importantes especialidades da área de saúde.

O hospital de Nova Friburgo tem capacidade de 200 leitos, sendo 30 de oncologia infantil. Entre as modalidades integradas de prestação de assistência ao paciente estão: diagnóstico, cirurgia oncológica, oncologia clínica, radioterapia, medidas de suporte, reabilitação e cuidados paliativos.

No Hospital de Oncologia da Região Serrana, estão previstas 288 consultas por dia no ambulatório e 3.960 procedimentos cirúrgicos por ano. O projeto aproveita uma construção pré-existente – o Centro de Qualidade de Vida do Hospital Silvestre –, cujos blocos serão reformados e ganhará um bloco novo, de quatro pavimentos, para o funcionamento do centro de imagem. As construções antigas e a nova, que têm previsão de jardim suspenso, serão interligadas por passarela coberta.

O custo de construção é de R$ 48,6 milhões e o prazo de entrega da obra é de 540 dias. A unidade de saúde propiciará o atendimento estimado de 500 mil pessoas da Região Serrana.

Já o Hospital Estadual de Cardiologia de Queimados será construído com seis pavimentos. A unidade vai contar com 108 leitos de internação, 39 leitos de UTI, sete salas cirúrgicas, 56 enfermarias, salas de ecocardiograma, ultrassom, tomografia, ressonância magnética, medicina nuclear e consultórios de fisioterapia.

O custo de construção é de R$ 61,3 milhões e o prazo de conclusão é de 450 dias. A unidade de saúde propiciará atendimento estimado a três milhões de pessoas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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