O Dia dos Pais está próximo e quem ainda não comprou o presente e pretende comprá-lo pode aproveitar para planejar melhor os gastos. Segundo os economistas da Serasa Experian, o consumidor deve economizar nos gastos, já que o atual cenário econômico, com inflação e juros elevados, diminui o poder de compra.
No ímpeto de tentar agradar aos pais, muitos filhos e filhas acabam cometendo extravagâncias e comprando um item que não cabe no bolso, estourando o orçamento. Mas, com algumas metas em mente, o consumidor pode fazer uma escolha mais consciente e segura, sem deixar de contentar aos pais.
Para os especialistas da Serasa, é natural que todos queiram fazer um agrado aos pais, mas os consumidores que têm dívidas em atraso não devem se descuidar gastando mais do que podem para as comemorações. A melhor opção é criar saídas alternativas para curtir a Dia dos Pais sem entrar no vermelho.
Veja as dez dicas dos especialistas da Serasa para manter o controle financeiro:
1) Antes de ir às compras, veja o quanto você pode gastar. Faça um levantamento das dívidas que possui e considere os gastos do futuro;
2) Caso esteja inadimplente, busque a renegociação com seus credores antes de fazer novas compras;
3) A renegociação deve ser feita diretamente com o credor, sem intermediários;
4) Planeje, pesquise e pechinche os preços;
5) Se você tem irmãos, faça uma vaquinha: não é vergonha nenhuma dividir os custos. Com todos contribuindo, não fica caro para ninguém;
6) Não queira agradar comprando vários presentes;
7) Use a criatividade para fazer você mesmo um presente para o seu pai. Recicle os materiais que você tem em casa;
8) Controle as despesas realizadas com cartão de crédito. Além disso, o pagamento integral da fatura é a melhor maneira de usar esse meio de consumo. Evite utilizar o rotativo do cartão;
9) Não avance no limite do cheque especial, porque as taxas de juros são elevadas. O limite não é renda extra;
10) Ao utilizar o cheque pré-datado ou o cartão, anote os números dos cheques ou valores das parcelas e as datas previstas para os pagamentos. Os valores das parcelas devem fazer parte do orçamento.