As empresas propuseram vender fábricas de cimento da Holcim em Cantagalo e da Lafarge em Santa Cruz (bairro do Rio de Janeiro) e Cantagalo. As companhias também acertaram a venda de fábricas de concreto da Holcim em Pouso Alegre (MG) e da Lafarge em Arcos (MG). Ficou acertada, ainda, a venda de ativos centros de distribuição controlados pela Holcim em Pouso Alegre e da Lafarge em Arcos.
O relator do processo na corte administrativa, conselheiro do Cade Gilvandro Araújo, destacou a cooperação das empresas como uma “proatividade” importante para a tomada da decisão. “Isso é importante porque o Brasil internaliza o que é feito no mundo inteiro, que é um diálogo prévio”, disse.
Segundo Araújo, a aquisição das unidades pode criar a quinta maior cimenteira do País, caso os ativos sejam comprados pela mesma empresa. O relator determinou que a fusão só poderá ser concluída após a venda dos ativos. “A operação só pode ser concretizada após a efetiva alienação dos ativos. Cumpre-se primeiro a obrigação e depois se consuma a operação”.
As empresas afirmaram que esperam vender os ativos até o final de janeiro de 2015. A Holcim disse que já havia recebido 60 ofertas de empresas interessadas nos ativos à venda. As cimenteiras haviam proposto a solução em agosto para ter a fusão aprovada.