Os que confiaram no que ela dizia já devem estar arrependidos de terem votado nela. Durante toda a campanha televisiva, a candidata do PT e seu companheiro de golpes baixos, o PMDB, alardeavam, com todo cinismo que caracteriza candidatos mal intencionados, que os adversários Aécio e Marina, se eleitos, fariam “pacotes de maldades” contra os pobres, em uma campanha onde a mentira e a sordidez foram folhas de capa de uma indecente propaganda que nunca se pautou pela verdade e decência. A “propaganda enganosa” com todas as tintas negras chegava a ligar o Banco Central com mesa de casa de pobres sem alimentos para crianças, num terrorismo sem conta, prostituindo a campanha eleitoral na desconstrução dos adversários.
O apagão agora ocorrido também acontece no corte de benefícios que hoje são considerados absurdos, mas que foram dados por ela para garantir a eleição, configurando-se, assim, um calote nas expectativas de todos os inocentes que foram na maré petista que, como todos sabem, advoga a tese de que os fins justificam os meios.
A tempestade agora provocada pela avalanche de notícias ruins que atingem a Petrobras e que certamente irão pegar outras instituições federais é quase certo que irão respingar no primeiro governo dela, e, certamente, irão provocar abalos na confiabilidade que já anda muito fraca em relação à sua competência para o exercício do alto cargo que imerecidamente exerce.
Em fevereiro, como anunciou, o Procurador Geral da República irá denunciar o grande número de políticos implicados no recebimento de propinas e seguramente todos eles fazem parte da camarilha filiada aos partidos políticos que apoiaram a candidata e fazem parte do governo.
Muita gente já deve estar arrependida de haver caído na armadilha da campanha eleitoral enganosa.
*Joel Naegele é vice-presidente da Sociedade Nacional da Agricultura, conselheiro fiscal do Sebrae-RJ e membro da Câmara Setorial de Agronegócios da Alerj.