Maio é mês de vacinar o rebanho contra a febre aftosa

Desde o último dia 1° de maio, o produtor rural tem um compromisso com a sanidade do rebanho bovino do estado. A data marca o início da primeira etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa, que acontece até o dia 31. Diferentemente da imunização realizada em novembro do ano passado, agora todos os bovinos deverão ser vacinados, independentemente da idade.

A expectativa é de que mais de 2,2 milhões de cabeças sejam imunizadas, alcançando 100% de índice vacinal. O estado do Rio de Janeiro está há 18 anos sem registro de febre aftosa em seu rebanho.

O superintendente de Defesa Agropecuária da Secretaria Estadual de Agricultura, Paulo Henrique Moraes, orienta os produtores a adquirir a vacina nas lojas agropecuárias autorizadas e imunizar seus animais durante o prazo de duração da campanha, lembrando que os bubalinos (búfalos) também deverão ser vacinados.

– Os criadores devem estar atentos aos prazos para a imunização e declaração da vacinação junto à defesa agropecuária, pois só assim evitarão a multa e a interdição de suas propriedades – afirmou Moraes.

Para o secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, é fundamental o envolvimento de toda a cadeia produtiva nas etapas de vacinação.

Hoje, os controles da defesa agropecuária estadual vão desde a distribuição, o estoque e a revenda de vacinas, pelas lojas licenciadas, até a vacinação assistida em propriedades consideradas de maior risco sanitário. Portanto, é fácil identificar e aplicar as penalidades previstas na legislação para os criadores que deixarem de vacinar seus rebanhos.

Após a vacinação é obrigatória a apresentação da Declaração de Vacinação em um dos Núcleos de Defesa Agropecuária ou postos municipais no estado. O lançamento do documento também poderá ser feito, pelo próprio produtor, através da internet, diretamente no Sistema de Integração Agropecuária (Siapec), na página da Secretaria Estadual de Agricultura – www.agricultura.rj.gov.br –, implementado pelo serviço de Defesa Agropecuária.

Iphan assina Termo de Ajustamento de Conduta com Prefeitura e MPF

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) assinou, no último dia 29 de abril, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura de Nova Friburgo e o Ministério Público Federal (MPF) para regularizar a execução do serviço de corte raso e poda de árvores integrantes do ‘Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça Getúlio Vargas’, no Centro da cidade.

A Prefeitura já havia assinado o termo em março. No TAC, a Prefeitura de Nova Friburgo se obrigou a executar o serviço de corte raso e poda emergencial no ‘Conjunto Arquitetônico e Paisagístico da Praça Getúlio Vargas’ exclusivamente em relação a árvores que oferecem risco comprovado e não tolerável à incolumidade de pessoas e bens atestado por prévia análise técnica subscrita por profissional devidamente qualificado (engenheiro florestal, agrônomo ou botânico). Estudos técnicos (Relatório Técnico Unesa/PRM-NF 2014/2015) e avaliações arbóreas feitas por especialistas (Projeto Executivo Iphan/Technische 2014) apontam para a necessidade de corte.

Esclarece a Prefeitura de Nova Friburgo que, através dos links http://novafriburgo.rj.gov.br/secretarias/secretaria-de-gabinete/ ou http://pmnf.rj.gov.br/secretarias/secretaria-de-gabinete, é possível ter acesso ao TAC, aos relatórios técnicos da Unesa (Universidade Estácio de Sá) e Iphan, que deram fundamento aos trabalhos realizados, bem como do inventário dos troncos das árvores cortadas.

Informa, ainda, que, entre os dias 20 ou 21 de maio, haverá uma audiência pública na Câmara Municipal, com a participação das partes envolvidas, bem como da empresa que realizou o projeto de revitalização da Praça Getúlio Vargas, para apresentação do projeto à população.

Está à disposição da população, ainda, um aplicativo chamado ‘Portal do Patrimônio’, que pode ser baixado na versão Android pelo Google Play. Nesse aplicativo, toda a população pode identificar os pontos tombados pela União, Estado e Município na cidade e em outras cidades do país.

Rio Rural Emergencial já beneficiou mais de mil produtores no estado do Rio

É com esperança renovada que o agricultor Aluísio Carlos de Souza Gomes observa o volume de água que vem sendo armazenada no açude que abastece sua propriedade, na Microbacia São Lourenço, em Natividade, no Noroeste do estado. No último ano, por conta da forte estiagem, perdeu 100% da lavoura de milho e 50% do tomate, aipim, pimentão e abobrinha cultivados.

Ele é um dos 1.015 produtores das regiões Norte, Noroeste e parte da Serrana  que já foram beneficiados com a limpeza e desassoreamento de açudes e poços bebedouros, uma das ações do Rio Rural Emergencial, da Secretaria Estadual de Agricultura, para combate aos efeitos da estiagem no estado.

A limpeza e o desassoreamento, executados com máquinas do programa Estradas da Produção, revitalizaram o açude, que também fornece água para outras quatro famílias de agricultores.

Em Natividade, choveu apenas 650 milímetros nos últimos sete meses, quando o volume esperado para o período era de 1,4 mil milímetros.

Satisfeito com o apoio do Estado em um momento difícil para aqueles que vivem da atividade rural, o produtor de leite Paulo Sérgio Garcia Moraes, da Microbacia Bela Vista São Sebastião, no mesmo município, é outro beneficiado com a limpeza de açude. Por conta da escassez de chuvas, perdeu a capineira (plantação de capim) que alimentava o gado, provocando queda na produção.

A priorização dos beneficiários do Rio Rural Emergencial a partir dos Cogems (Conselhos Gestores das Microbacias) é para Jaqueline Ferreira da Silveira, produtora e membro do Cogem, da Microbacia Bela Vista São Sebastião, a forma mais democrática de atendimento.

Prefeitura de Nova Friburgo comemora parceria de sete anos com a Embrapa

A Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria Municipal de Agricultura, realizou, em 17 de abril, no Salão Azul da sede do Executivo, uma reunião do Conrural (Conselho dos Dirigentes das Organizações de Agricultores Familiares de Nova Friburgo), onde se comemorou a parceria de sete anos entre a Prefeitura e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

A Embrapa é uma instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, que tem como objetivo o desenvolvimento de tecnologias, conhecimentos e informações técnico-científicas voltadas para a agricultura e a pecuária brasileiras.

Para a pesquisadora do núcleo local, Adriana Aquino, o município é um grande privilegiado por manter a parceria com uma unidade da empresa. “São 42 centros de pesquisa espalhados pelo Brasil, e Nova Friburgo é um deles. Nossa proposta é aproximar cada vez mais os pesquisadores dos três centros de pesquisa que existem no estado, uma vez que a realidade da agricultura mais dinâmica é a da Região Serrana”, enfatizou Adriana.

O núcleo na cidade conta com dois pesquisadores, que também são articuladores de outras unidades quando se trata de questões específicas. Além disso, a empresa mantém parceria com a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro), o Rio Rural (Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas) e a Secretaria Municipal de Agricultura.

O foco do trabalho na região é o solo em local de montanha, e o manejo dessa cobertura de forma que os agricultores tirem melhor proveito da conservação desse solo, preservando os recursos naturais e a beleza cênica evidente que existe no município de Nova Friburgo.

Agricultura e Obras serão parceiras na implantação de Política de Mobilidade

Os secretários estaduais de Agricultura, Christino Áureo, e de Obras, José Iran Peixoto Júnior, se reuniram semana passada para detalhar o convênio a ser assassinado entre as duas pastas visando implantação da Política Estadual de Mobilidade Rural. A proposta, que envolve os programas Estradas da Produção e Asfalto na Roça, da Secretaria de Agricultura, serão executados pelos órgãos parceiros, através de suas vinculadas: Emater-Rio (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro) e DER (Departamento de Estradas de Rodagem).

– Iremos compartilhar máquinas, equipe técnica, insumos e principalmente conhecimento, com o objetivo de levar mais qualidade de vida à população do campo. Investir na mobilidade rural é fundamental para as atividades agropecuária, agroindustrial, turística, mineral e de confecções instaladas em diversos municípios do interior. Queremos contribuir, ainda, para melhorar o acesso da população aos sistemas de saúde e educação – afirmou o secretário de Agricultura.

O programa Estradas da Produção já recuperou mais de 10 mil quilômetros de estradas rurais em todo o estado e, através da parceria com a Secretaria de Obras, será possível avançar com a pavimentação asfáltica das principais estradas do interior.

Para José Iran Peixoto, a sinergia irá unir a capacidade das duas pastas e promover avanços, especialmente, a implantação do programa Asfalto na Roça. “Daremos um upgrade na mobilidade de toda a área rural, recuperando a trafegabilidade dos 17 mil quilômetros de estradas vicinais do estado”, explicou.

Hoje, a malha viária estadual está dividida em cinco categorias: estradas com pavimentação asfáltica em toda a sua extensão; aquelas com pontos críticos asfaltados; as com revestimento primário, com bica corrida; as sem revestimento primário e, por último, as que estão sem manutenção.

Segundo Christino Áureo, o Estradas da Produção continuará executando a manutenção das estradas rurais, enquanto o programa Asfalto na Roça irá converter parte dessa malha em estradas pavimentadas.

– Vamos fazer uma verdadeira revolução na infraestrutura de estradas rurais do nosso estado. O governador Luiz Fernando Pezão determinou que déssemos prioridade a esses programas, importante para o desenvolvimento do interior – finalizou.

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