Novo secretário de Saúde de Friburgo anuncia medidas e prioridades

O novo secretário de Saúde de Nova Friburgo, Rafael Tavares Garcia, anunciou que pretende, em um primeiro momento, se dedicar a abastecer as unidades de saúde com medicamentos e materiais necessários, além de dar condições de trabalho às pessoas que estão na ponta dos atendimentos, onde a população está mais sensível. “Ou seja, quando vai buscar um atendimento ou medicamento numa dessas unidades”, disse.

Segundo Rafael Garcia, neste primeiro momento não há mágica nem receita nova. “Mas estamos trabalhando para retomar as cirurgias eletivas no Hospital Municipal Raul Sertã, liberando a central de esterilização, que se encontra em fase de conclusão de atendimento das exigências. Devo agradecer ao ex-secretário pelo trabalho exercido. Os procedimentos licitatórios estão encaminhados e alguns terminados”, disse.

O secretário dividiu o planejamento em curto, médio e longo prazos, começando por mudanças na direção do hospital, que tem uma nova diretoria atuando e levantando os casos emergenciais, essenciais e quais ações serão necessárias para restabelecer estes procedimentos.

A médio prazo, o planejamento engloba a revisão de toda a estrutura da saúde. Haverá uma reavaliação da distribuição orçamentária e serão feitos os ajustes necessários, de acordo com a nova realidade e necessidades reais. Rafael Garcia informou que o prefeito Rogério Cabral (PSD) estará em compromisso oficiais fora de Nova Friburgo para buscar novos recursos e fazer valer os compromissos que já haviam sido assumidos com o município na área de Saúde.

– Na saúde, toda demanda tem pressa, pois lidamos com vidas. Essa é nossa responsabilidade, nosso desafio. A prioridade do governo é a saúde. Mas devemos ser responsáveis, pois não podemos aplicar além do que temos. A longo prazo, vamos focar na atenção básica, que é o fator mais importante na prevenção e diminuição do fluxo hospitalar. O Hospital Raul Sertã é, no mínimo, regional. Atendemos 13 municípios e precisamos de ajuda, ainda mais nesse momento de redução orçamentária, pois  precisamos dividir o ônus com todos aqueles que o utilizam”.

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