Embora muitos nem existam mais, alguns ainda resistem e têm passado por obras de reforma
Cantagalo tem 200 anos de emancipação político-administrativa, mas sua criação ultrapassa o bicentenário. No passado, Cantagalo teve uma participação importante, principalmente na época do Império. Com isso, seu casario da cidade representa um passado muito importante e interessante.
Mas o progresso, a exemplo de outras cidades, tem destruído esta memória. São poucos os prédios históricos que ainda estão de pé, ou sua fachada é preservada.
O professor de história e pesquisador João Bôsco de Paula Bon Cardoso deu algumas informações interessantes sobre alguns destes prédios, que têm suas fachadas ainda preservadas hoje em dia.
O prédio do Fórum da cidade, que, anos atrás, recebeu uma reforma, foi a residência do 2º Barão de Cantagalo, Augusto de Sousa Brandão, que era proprietário da Fazenda Santana.
No prédio onde hoje funciona a Papelaria Catavento, da empresária Rosângela Faddul, funcionou a loja do Seu Bechara, a ‘Casa da Sorte’, e, em cima, havia um consultório dentário do Dr. Anibal Yunes, considerado o melhor dentista de Cantagalo na época.
O sobrado dos Richa, onde funciona, até hoje, a loja de Salvador Paulo Richa, sempre foi estabelecimento comercial (antes só vendia tecidos) e casa da família.
No local do Cantagalo Turismo Hotel, antes da construção do prédio (que está fazendo 50 anos) havia a Pensão Aliança. O hotel foi empreendimento de Rodolfo Tardin, Edinho Japour e Gumercindo Jevoux (proprietário da antiga Fábrica de Macarrão Santa Terezinha, depois denominada de Pastifício Nádia).
