As mulheres, cada vez mais, ocupam espaço e exercem funções que, anteriormente, eram exercidas apenas pelos homens. Seja na vida pública ou na vida privada, em cargos de grande importância ou até em alguns que eram raros se ver o sexo feminino.
Na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, recentemente foram formados 422 novos policiais. A turma é composta por 231 homens e 191 mulheres. Desses soldados, 25 novos policiais foram encaminhados para Nova Friburgo e estão atuando nas ruas através do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Esses policiais femininos já podem ser vistos em policiamento na região, inclusive em blitze nas rodovias.
Outro caso interessante é o da jovem Mirian Guzzo, que gosta de operar tratores. Recentemente, ela participou do Curso de Manutenção e Operação de Tratores Agrícolas, em Santa Rita da Floresta, segundo distrito de Cantagalo, ministrado pelo Sindicato Rural de Cantagalo. Uma vez por ano, ela viaja para os Estados Unidos e opera tratores nas regiões agrícolas daquele país. “Quando soube do curso de tratorista em Cantagalo, resolvi fazer para ter um diploma, e aí, quem sabe, exercer melhor a profissão nos ranchos dos Estados Unidos”, afirmou Mirian.
Já Vanderlaine Campelo, de 32 anos, mais conhecida como Lane, trabalha na Cooperativa de Macuco, dirigindo um caminhão e fazendo entregas em Bom Jardim, Cordeiro, Cantagalo, Macuco, Santo Antônio de Pádua, Miracema, Itaocara e Quissamã. “Amo o que faço. No início, sofri um pouco de preconceito”, afirma. Lane também diz que recebe muitos elogios pelo trabalho, apesar dos que acham que esse não é um serviço de mulher.
Moradora na zona rural, sempre trabalhou na roça com vacas, cavalos e já tirou muito leite, garante, afirmando que “… foi lá que aprendi a dirigir caminhão”. Além disso, ela trabalhou como instrutora de trânsito.