Em evento no Planalto com representantes da construção civil, presidente em exercício afirma que governo deverá concluir 1.519 projetos inacabados
O governo irá retomar a construção de 1.519 obras atualmente inacabadas, localizadas, especialmente, em cidades do interior do País e cuja conclusão trará grande impacto social para a população. O anúncio foi feito, nesta quinta-feira (11), no Palácio do Planalto, durante encontro do presidente em exercício, Michel Temer, com representantes da indústria da construção civil.
“São obras importantes para pequenas cidades do interior, são creches, são quadras de esporte”, enumerou o presidente em exercício. Michel Temer explicou que são, ao todo, 1.519 obras, com valor para conclusão estimado entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões e que irão custar ao governo federal R$ 1,8 bilhão. O presidente garantiu que essas obras serão concluídas “em pouco tempo”. “Isso significa o chamamento do pessoal da construção civil”, afirmou.
O presidente lembrou que o governo federal já vem adotando medidas para incentivar a construção civil, como a ampliação do crédito imobiliário pela Caixa Econômica federal. “Também, para incentivar a construção civil, nós estabelecemos, mesmo para os financiamentos da Caixa, que eles passariam de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões, o que aumenta a possibilidade [de oportunidades para] a construção civil.”
Michel Temer afirmou, ainda, que esse incentivo ao setor é importante para a retomada do crescimento econômico, pois a indústria da construção é uma das maiores geradoras de emprego e renda no País. “Na área da construção civil, é onde mais se verifica a possibilidade da difusão do emprego. E nós sabemos e devemos enfatizar que o emprego é o primeiro dos direitos sociais. Não há coisa mais indigna do que estar desempregado.”
Na região, umas das obras que deverão ser reiniciadas são as do Rio Bengala, em Nova Friburgo. O Consórcio Rio Bengalas é formado entre as empresas EIT Engenharia e Ferreira Guedes com recursos do PAC para dar continuidade às obras de Dragagem e Recuperação Ambiental dos rios Córrego D’antas e Bengalas.