De acordo com Miyamoto, o grande aumento se deve a uma série de fatores – o estado já registra mais de 160 mil casos e 133 óbitos. “Os principais fatores para esse grande aumento são o aumento populacional, o abastecimento irregular de água e o significativo aumento de produção de lixo urbano. Temos estimulado todas as prefeituras do estado a trabalharem a mobilização, principalmente agora, no período pré-verão. Precisamos reduzir o número de criadouros de mosquitos”, alertou a subsecretária.
O presidente da comissão, porém, defende que é preciso se preocupar também com o combate, em vez de somente com a prevenção à doença. “O combate não pode parar por aqui. Pelo que foi apresentado aqui, muito se trabalha para a prevenção e pouco para o combate à dengue. É importante investir na mobilização, mas é primordial investir na qualidade dos agentes de saúde”, explicou. O pedetista também lamentou a ausência dos municípios para o debate. “Das 92 cidades chamadas, apenas São Gonçalo, Resende e Tanguá compareceram à reunião”, queixou-se.
A secretaria também informou que o município de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, possui o maior número de casos de dengue tipo 4, com 11 ocorrências, o que aumenta a chance da doença se tornar hemorrágica. Oriunda da região amazônica, o vírus ainda é incipiente no Rio de Janeiro, mas pode se proliferar. Por conta das enchentes, Hellen disse que a Região Serrana pode ser facilmente infectada.