A torcida lotou o estádio e a chuva caía com força. Sem medo, o Madureira surpreendeu e, logo aos seis minutos, Rodrigo lançou Elias, que driblou Cadão e chutou forte para abrir o placar: 1 a 0. Com a vantagem obtida no Rio de Janeiro e o placar favorável, o tricolor suburbano recuou.
Sem um atacante ao lado de Ricardinho (Diego Santos foi expulso no jogo de ida), Gerson Andreotti optou pelo meia Victor Hugo, o Friburguense mal conseguia trocar passes no ataque. Vendo o problema, o treinador colocou em campo Ziquinha e mandou o time para frente. Assim, veio o empate. Após cruzamento da direita, Flavinho foi derrubado na área. Pênalti. Na cobrança, Diego Guerra deixou tudo igual.
Na etapa complementar, o jogo esquentou. O zagueiro Diego Guerra foi atingido com um chute pelo meia-armador Michel. Na sequência, após uma troca de agressões, os dois foram expulsos. Com dois atletas a menos em campo, a partida ficou ainda mais emocionante. Diante de uma pressão do Friburguense, o goleiro Márcio se viu obrigado a fazer grandes defesas.
O Madureira apostava nos contra-ataques e, em um deles, voltou a estar à frente no placar. Elias contou com a ajuda de uma poça d’água, invadiu a área e, no meio de dois jogadores adversários, encobriu o goleiro Adílson. A resposta do Frizão foi imediata. Após cobrança de falta, Bidu cabeceou e deixou tudo igual novamente: 2 a 2. Empurrado pela torcida, o Frizão foi com tudo.
Mas, os contra-ataques do Madureira levavam muito perigo. E foi assim que o tricolor suburbano matou o jogo. Elias sofreu pênalti, que ele mesmo bateu, e decretou o título do Madureira: 3 a 2.