Macuco participa de seminário esportivo na Alerj

Latini se refere ao que disse o presidente da Alerj, deputado Paulo Melo, que defendeu que os Jogos Olímpicos de 2016 não devem ficar restritos à capital fluminense. O parlamentar lembrou que o município de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos, por exemplo, possui a melhor raia para competições a vela no mundo. “São dois megaeventos que vão influenciar as atividades econômicas do estado. Vamos precisar do esforço de todos. Temos que saber onde podemos ajudar e onde podemos ser ajudados, o que vai sobrar para a Região Metropolitana do Rio e o que podemos oferecer. Não se trata só da cidade do Rio de Janeiro. Temos que buscar levar os jogos para outras cidades. A melhor raia de vela do mundo fica em Búzios e isso quem diz é a Associação Mundial de Vela. Temos uma lagoa fantástica em Araruama. São inúmeros atrativos. Essa cumplicidade se faz necessária para ter sucesso e para credenciar o Brasil na busca por novos eventos. Vamos acabar de vez com a história de que países que não são do primeiro mundo não conseguem realizar eventos assim”, comentou Paulo Melo.

O presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Márcio Fortes, fez coro com os parlamentares. “Aqui, não vai ser como Londres, onde tudo estava concentrado em uma única área. Teremos várias áreas de atuação. Temos que ter mobilidade para turistas, imprensa, atletas, atletas paraolímpicos, juízes, animais e equipamentos que virão do exterior. Temos que fazer uma olimpíada sem alterar a vida da cidade”, anunciou Fortes.

O subsecretário estadual de Esportes do Rio de Janeiro, Nilo Sérgio, afirmou que, somente com a Copa de 2014, a economia brasileira sofrerá um impacto de R$ 57,2 bilhões. “Além dos cerca de 12 milhões de empregos diretos e indiretos entre 2010 e 2014, haverá um impacto econômico de R$ 57,2 bilhões em razão somente da Copa de 2014. Serão benefícios na construção civil (R$ 8,14 bilhões), em serviços prestados às empresas (R$ 6,5 bilhões), em serviços imobiliários e aluguel (R$ 4,4 bilhões) e no comércio (R$ 3,7 bilhões)”, comentou Nilo Sérgio, que, como exemplo de sucesso, trouxe informações sobre as competições da Alemanha e da África do Sul.

Durante o seminário, o deputado Nilton Salomão reclamou das ausências dos representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e garantiu faltar diálogo entre essas entidades e o governo.

Participaram também do evento os deputados Enfermeira Rejane (PCdoB), Bebeto (PDT), Aspásia Camargo (PV), Paulo Ramos (PDT) e Luiz Paulo (PSDB); o secretário municipal de Esportes do Rio, Romário Galvão; a vereadora Andréa Gouvêa Vieira (PSDB), do Rio, entre outras personalidades políticas de entidades ligadas ao esporte.

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