Alunos da rede pública de Cantagalo se formam em curso de educação ambiental

O programa era voltado somente a escolas estaduais, mas, depois, foi estendido às redes municipais, através de parcerias com as prefeituras. Em Cantagalo, por exemplo, o projeto teve início em julho e envolveu quatro escolas, todas da rede municipal: Maria Belieni D’Olival (Santo Antônio), Dacyr José Ribeiro (São José), Alberto Augusto Thomaz (Cantelmo) e Elestar Caetano Mendes (Euclidelândia, terceiro distrito). Somadas, essas escolas contam com mais de 1,3 mil alunos. Durante o curso, foram ministradas aulas pelo menos duas vezes mensais em cada uma das escolas participantes.

Coordenadora acadêmica do programa, Marilena Sá Cadei, primeira a discursar na abertura do evento, disse que o objetivo do curso foi debater a temática socioambiental e estimular o diálogo entre as escolas e as comunidades do entorno. “Em um primeiro momento, professores e estudantes fazem um diagnóstico dos problemas e potencialidades locais e, depois, organizam ações concretas”, disse. Entre as ações, por exemplo, as escolas passaram a monitorar a qualidade ambiental dos corpos hídricos e do ar do seu bairro. Outras, adotaram rios, lagoas e encostas da vizinhança.

O evento também teve uma participação muito especial do ator Adílson Araújo, de Casimiro de Abreu, que viveu contadores de estórias, utilizando amigos fictícios, como bonecos, por exemplo, para ilustrar os “causos” contados, sempre com importantes mensagens ambientais, comportamentais e morais como pano de fundo, o que prendeu a atenção de crianças e adultos, sem falar nas várias sessões de gargalhadas, já que os contos tinham formato cômico.

Em nível estadual, o Programa de Formação Continuada em Educação Ambiental e Agenda 21 na Escola: Elos de Cidadania é desenvolvido pelas secretarias estaduais do Ambiente, de Educação e de Ciência e Tecnologia, em parceria com a Uerj, a Faetec, a Fundação Centro de Ciências em Educação Superior à Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cecierj) e o Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Rio, contando com verba do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam).

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