Considerado uma das grandes joias dos últimos anos de Xerém, o meia de 15 anos integra o grupo sub-17 do Tricolor e já foi campeão sul-americano.
Arthur, de apenas 15 anos, é nascido em Nova Friburgo. O meia, desde que chegou ao Fluminense, em 2015, é visto com muito potencial e apontado internamente como a maior promessa atual da base do clube.
Arthur passará por “estágio” no CT Carlos Castilho. Os números dele ajudam a explicar a alta expectativa em cima do jovem, que já soma 128 jogos e 95 gols pela base tricolor.
E não é de hoje que a diretoria trabalha para “blindar” o menino, que é também destaque nas seleções de base do Brasil. No início do ano passado, o clube assinou um contrato de formação por quatro anos como forma de proteção para não perder o jogador. Pela legislação brasileira, este tipo de documento só pode ser feito após os 14 anos. Recentemente, ele firmou um pré-contrato que garante o primeiro vínculo profissional em fevereiro de 2021, quando completar 16. Antes desta idade, não são permitidos vínculos profissionais.
Apostando no talento do garoto, o clube preparou um projeto para o meia, que sempre frequentou uma categoria acima da sua na base. Trata-se de um planejamento de carreira de médio a longo prazo que foi elaborado pelo diretor executivo de futebol do Fluminense, Paulo Angioni. A ideia é, ao desafiá-lo em uma categoria com mais velhos, estimular seu desenvolvimento pelos próximos meses, com o cuidado para não “queimar etapas”, além da convivência no dia a dia. O projeto agradou o estafe do garoto. Seu empresário, Rodrigo Pitta, disse já ter recusado propostas do exterior e aposta no processo de formação.
Menino prodígio, Arthur coleciona, em Xerém, gols e títulos, do futsal aos campos. Em 2019, ele disputou 29 partidas pelo Fluminense, marcou 14 vezes e foi campeão da Copa Nike, com direito a gol do meio de campo na final contra o Grêmio, e da Copa Amizade Brasil-Japão, ambos torneios com caráter nacional. No Carioca, o Tricolor perdeu as finais para o Vasco e foi vice-campeão.
Pela seleção, mesmo sendo um ano mais novo do que a maioria, foi o camisa 10 no título do Sul-Americano Sub-15, disputado no Paraguai, e ganhou um torneio amistoso sediado na Granja Comary com Uruguai, Bolívia e Peru. Na final, também marcou um gol do meio da rua.