O jovem bom-jardinense Marvyn Souza Madeira já se descobriu como escritor, embora ele próprio não se encare desta forma. A facilidade para expor seus pensamentos, sem dúvida, aconteceu pelo fato de o rapaz ter um contato estreito com a leitura desde os seus quinze anos, quando o hábito se tornou ainda mais efetivo. Ele não esconde, assim como inúmeras pessoas, que já teve e tem apreço por gibis, e que o exemplo vindo de casa o ajudou a se harmonizar com o mundo das palavras. Quando questionado sobre o tipo de leitura que mais lhe agrada, o escritor prefere não se fixar numa categoria específica.
“Não gosto de rotular muito o que leio, mas, uma boa e surpreendente história, que inova dentro de seus conceitos, me agrada mais”, disse, aos 19 anos.
Mas o que faz Marvyn se destacar diante de algumas pessoas de sua faixa etária? A resposta é bem simples, e diz respeito ao fato de ele, por enquanto, ter lançado pelas plataformas digitais, o livro “O Estanho Auro”, cujo conteúdo faz uma mistura entre drama, suspense, fantasia e alguns questionamentos sociais. Para criar sua obra, Marvyn se preparou durante quatro anos, e a observação dos fatos cotidianos foi importante para que seu projeto saísse de seu imaginário.
“Gosto de observar o mundo, as pessoas, as relações humanas, o tempo. Inspiro-me dentro dos detalhes que rodeiam o micro e macro”, revelou.
Estudante do Ensino Médio, Marvyn conta que, paralelo à escrita, pretende investir em outras formas de criar arte, como desenhar ou se enveredar pelo caminho do designer. Além disso, ele acredita que a informação é um divisor de águas na vida de qualquer cidadão.
“Quanto mais informação, menos limitações, ignorância e individualismo”, externou, sem esquecer-se de frisar que o conteúdo que produziu está disponível na Amazon.