A medida, de acordo com o secretário Chico Ismério, coloca Cantagalo na vanguarda regional, sendo o primeiro a investir nesse sistema avançado e que procura adequar a cidade ainda mais à Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei nº 12.305/2010).
Cantagalo, há muito, se destaca nesse setor, sendo o primeiro da região a implantar e manter em funcionamento, até hoje, uma usina de reciclagem e compostagem de lixo e que é responsável por concentrar 100% do lixo urbano do município, incluindo o dos distritos.
O trabalho desenvolvido serve de modelo para todo o País. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o município recebeu a visita do secretário nacional de Recursos Hídricos e Ambientes Urbanos, Nabil Bonduki, que conheceu todo o sistema e anunciou que o Ministério do Meio Ambiente quer levar o exemplo de Cantagalo para o resto do País. “É uma usina simples, barata e funcional, o que atende a grande maioria dos municípios, que não têm condições de fazer grandes investimentos”, disse, enquanto se reunia com o prefeito Guga de Paula (PP).
Coprocessamento – Outro grande avanço de Cantagalo é o coprocessamento de resíduos urbanos através de um projeto piloto implantado em parceria com a Fábrica de Cimento Mauá, unidade do Grupo Lafarge no município, que se tornou o primeiro no Brasil a utilizar esse sistema, que destrói todo material destinado nos altos fornos da indústria de cimento.
Aterro Zero – Os investimentos e a criatividade de Cantagalo e seus parceiros estão levando o município a tornar realidade o programa ‘Aterro Zero’. Atualmente, o pouco que sobra (menos de 2% do total) e que não pode ser destinado a nada, é destinado ao aterro sanitário de Santa Maria Madalena, que é certificado. Em Cantagalo, nada mais vai a aterro.