Carmo perde recursos federais para reforma e ampliação de centro cultural

O deputado federal Glauber Braga (PSB-RJ) realizou mais um dos seus encontros nos municípios do estado, prestando conta de sua atividade parlamentar. O encontro foi realizado no dia 11 de setembro, na Praça Getúlio Vargas, em Carmo.

A questão da reforma e ampliação do Centro Cultural de Carmo, que teria uma verba de R$ 500 mil, aprovada em projeto de emenda participativa em 2010, e que até o momento nada foi feito, foi questionada durante o encontro.

O deputado federal Glauber Braga respondeu que o Ministério da Cultura tem uma série de exigências no que se refere a obras estruturais. É que o projeto não passou no laudo técnico, dentre as normas exigidas pelos técnicos de Brasília. E perdeu o prazo. Mas ele retificou que poderá encaminhar novamente a proposta, de acordo com o interesse da comunidade e se for também interesse do Governo Municipal.

Glauber Braga foi o deputado mais votado na última eleição para a Câmara Federal.

Nas redes sociais, Orleni Torres, que é produtor cultural formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e perito em projetos do Ministério da Cultura, comentou a situação. “Aprovamos este projeto em emenda participativa. É completamente inaceitável que o projeto do centro cultural não tenha passado em critérios técnicos. É a completa e absurda comprovação da inabilidade dos nossos antigos e atuais gestores, bem como desinteresse da Prefeitura de Carmo”, afirmou.

Orleni Torres é sócio-gerente na empresa Vox Produções Culturais e professor de Artes Cênicas na empresa Insgro – Instituto Nossa Senhora da Glória e ficou revoltado com a perda de recursos.

– Dinheiro ganho é dinheiro na conta. Devemos lutar para que esse recurso que foi votado, por maioria, chegue até seu destino, que o projeto seja feito com carinho e profissionalismo, afinal, teoricamente, a Prefeitura deveria ter os profissionais para a confecção de um parco projeto. Se não os tem, contrate-os, mas pelo amor de Deus, não passem como tratores por cima da cultura. O preço para a comunidade pode ser caro e a identidade da cidade pode se perder ainda mais”, afirmou Torres.

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