Centro de Memória entrega acervo digitalizado ao pároco de Euclidelândia

Na penúltima semana do ano de 2015, o coordenador do Centro de Memória, Pesquisa e Documentação de Cantagalo (CMPD-CAN), professor João Bôsco de Paula Bon Cardoso, juntamente com a aluna-bolsista do curso de história do Polo Cantagalo do Cederj, Meire Lane Vianna, comunicaram ao padre Luiz Fernando dos Santos, a conclusão dos trabalhos realizados no acervo de documentos históricos da Igreja de Santa Rita do Rio Negro, em Euclidelândia, terceiro distrito de Cantagalo.

Um HD móvel foi entregue ao pároco contendo mais de 7,5 mil imagens produzidas no processo de digitalização de todos os livros de batismos, óbitos, casamentos e de tombo da instituição religiosa, cuja data de criação remonta ao ano de 1842.

O trabalho de higienização, catalogação e digitalização do acervo eclesiástico da Igreja de Santa Rita do Rio Negro teve início através de autorização do bispo diocesano Dom Edney Gouvêa Mattoso, em agosto do ano passado e, através da aplicação da metodologia desenvolvida pelo Centro de Memória, quando do trabalho com os documentos da Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento de Cantagalo, as atividades foram concluídas em apenas quatro meses.

– Essa ação do Centro de Memória de Cantagalo possui um significado especial, pois, neste mês de janeiro, em que se comemora os 150 anos de nascimento do escritor Euclides da Cunha, o Paróquia de Santa Rita do Rio Negro, a comunidade de Euclidelândia e o município de Cantagalo contarão com documentos atinentes ao importante escritor cantagalense e seus familiares devidamente digitalizados e, portanto, protegidos da ação do tempo. Lá estão o registro de casamento dos pais de Euclides, seu assento de batismo, como, também, o da sua irmã Adélia – informou o professor João Bôsco Cardoso, coordenador do Centro de Memória de Cantagalo.

O Centro de Memória é uma instituição que funciona no Polo Cederj/UAB de Cantagalo. Foi criado há cinco anos, dentro da estrutura do curso de história oferecido pela UniRio (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e está ligado ao Programa de Pós-Graduação em História da universidade, contando com recursos advindos da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro) para implementar suas ações de conservação, catalogação, digitalização e divulgação de acervos históricos do município e da região.

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