O Instituto Léo Moura, criado pelo veterano lateral-direito homônimo, deverá receber quase R$ 5,2 milhões do Governo Federal para manter, por um ano, 15 escolinhas de futebol no Rio de Janeiro. O repasse é o maior realizado pela Secretaria Especial do Esporte no governo Jair Bolsonaro, e nasceu de uma emenda parlamentar do deputado federal Luiz Lima.
Cada parlamentar pode apresentar até 25 emendas ao orçamento, com valor total de R$ 15,9 milhões, sendo que obrigatoriamente metade deve ser destinada para ações e serviços públicos de saúde. O esporte costuma ser bastante beneficiado por essas emendas e, no orçamento 2020, recebeu R$ 277 milhões, a maior parte para construção ou reforma de equipamentos esportivos. Esse dinheiro é liberado, ao longo do ano, pela Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social, atualmente ocupada pela ex-nadadora Fabíola Molina, que foi colega de Luiz Lima na seleção de natação em diversas ocasiões.
O edital para contratação de professores detalha que esses núcleos seriam em Valença, Santo Antônio de Pádua, Cardoso Moreira, Itaperuna, Cantagalo, Piraí, Macuco, Volta Redonda, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Magé, Miracema, Sumidouro e Nova Friburgo.
Pelo convênio, o Instituto Léo Moura vai promover o projeto “Passaporte para a Vitória”, atendendo “até 300 crianças” de 5 a 15 anos por núcleo em uma “previsão” de 15 núcleos. “O projeto tem como objetivo ocupar esses jovens no contra turno escolar e contribuir para a formação geral e integral, melhorando o conjunto de capacidades individuais e coletivas, a forma física, a saúde e a melhora do rendimento escolar”, explica o sistema de transparência.
Em seu primeiro ano como deputado, Luiz Lima, que foi nadador olímpico, destinou uma emenda única de quase R$ 5,2 milhões para o Instituto Léo Moura instalar 15 núcleos de um projeto que recebeu o nome de “Passaporte para a Vitória”. O convênio foi assinado no início de junho e tem validade até setembro de 2021. A ONG de Léo Moura finalizou edital para contratar professores, e comprar mais de R$ 2 milhões em material esportivo. Por causa da pandemia, não há previsão de quando o projeto poderá ser executado nos municípios.