Antes previsto para o dia 10, a Secretaria de Cultura de Cantagalo adiou, para o dia 24 de novembro, mais uma edição da Feira de Artesanato de Cantagalo. Na última edição, realizada em 22 de setembro, foram centenas de itens artesanais expostos na Praça Cônego Crescêncio Lanciotti, a Praça da Matriz, no Centro da cidade, mesmo local onde será realizada a feira do dia 24, das 9h às 14h.
Para a secretária de Cultura, Darlene Machado, mais do que o artesanato exibido, a feira mostra a diversidade cultural de Cantagalo. “A propósito, estamos nos aproximando desses artesãos e os incentivando, também, a confeccionar lembranças de Cantagalo para nossos visitantes, que, muitas vezes, procuram e não as encontram”, disse a secretária, acrescentando que a intenção também é tornar a feira, além dos aspectos culturais, um evento econômico, gerando renda aos profissionais.
De acordo com o assessor de Cultura, o vereador eleito Rafael Carvalhaes, o evento que tem como objetivo dar oportunidade a artesãos do município de exporem seus trabalhos, compartilhar seus talentos e, de quebra, ganhar um dinheirinho, seja negociando seus produtos na hora ou garantindo encomendas futuras.
Entre guloseimas doces e salgadas (parte gastronômica), pinturas, trabalhos manuais em tecido e linha, entre outros, estarão, como destaque, trabalhos que representam um incentivo a projetos sociais e ecologicamente corretos aplicados em áreas carentes, como os desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Assistência Social, através do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), instalado no bairro Novo Horizonte, onde adolescentes e adultos têm recebido a oportunidade de desenvolverem seus talentos. Parte do trabalho é desenvolvido utilizando materiais recicláveis, como caixas de leite, que dão vida a lindos vasos de planta, por exemplo, sem falar nas belas peças de decoração confeccionadas em cerâmica.
O evento também costuma contar com participação de outros projetos, como o ‘Nem Luxo, Nem Lixo’, uma parceria entre o Instituto Holcim e a Associação de Moradores do Bairro São José (AMBSJ), o mais populoso do município, com apoio da Prefeitura, onde é fabricado, por exemplo, o sabão ecológico, à base de óleo de soja usado e que é recolhido na própria comunidade.