Por outro lado, Trajano de Moraes viu as eleições mais ‘em conta” da região. Foram arrecadados somente R$ 132 mil pelos candidatos locais. O número é bem menor que das últimas duas campanhas.
Além disso, quase todos os eleitos foram os que mais recursos arrecadaram entre correligionários e empresas. Somente em Carmo e São Sebastião do Alto a situação foi diferente. Odir Ribeiro (PSB) foi quem menos dinheiro levantou no Carmo entre três concorrentes e mesmo assim foi eleito. Foram apenas R$ 37,5 mil, frente a R$ 57,5 mil do prefeito Carlos Emanuel (PSD), que concorria a reeleição e R$ 73,2 mil de José Carlos Soares (PMDB).
Em São Sebastião do Alto também houve grande diferença de recursos. Cármod Bastos (PT) levantou somente R$ 21,2 mil para a campanha e foi eleito. Seus concorrentes, juntos arrecadaram quase três vezes mais. Antônio Segaloti (PP), ex-prefeito que tinha apoio do prefeito Geraldo Pietrani (PP) arrecadou R$ 57,3 mil para a disputa do pleito, enquanto que a candidata Ariana Rodrigues () conseguiu R$ 22,3 mil em doações para a campanha a prefeita.
Entre os 29 candidatos a prefeito na região, apenas dois candidatos informaram que não arrecadaram nenhum centavo. João Carlos Jund (PV), em Bom Jardim, e Carlos Mario Lessa (PT), em Trajano de Moraes. Os dois maiores arrecadadores foram de Nova Friburgo: Rogério Cabral (PSD) e Jairo Wermelinger (PHS), que receberam R$ 1,8 milhão e R$ 1,4 milhão em doações, respectivamente.
DOADORES: Entre os doadores de campanha, destaque para a Stam Metalúrgica, que repassou R$ 1,4 milhão para campanhas em Nova Friburgo e Bom Jardim. Em 2008 a indústria de fechaduras e cadeados havia investido apenas R$ 128 mil na campanha em Nova Friburgo e em 2002 somente R$ 5 mil. Outra empresa que se tornou um grande doador eleitoral na região foi a Votorantim, que investiu R$ 75 mil em campanhas locais em 2012. Foram R$ 35 mil em Cantagalo, e R$ 20 mil em Macuco e em Cordeiro.