Para atender às necessidades da indústria criativa, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico apresentará projeto para estender o prazo da Lei da Moda em 15 anos. Criada em 2003 e com validade até 2013, a legislação reduz o ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) das indústrias de confecção e têxtil.
– O governo também auxilia o setor com apoio a eventos como o Fashion Rio e Fashion Business, que cresceu 10% em 2012 e foi responsável por mais de R$ 800 milhões em negócios fechados. Sem falar na criação de Arranjos Produtivos Locais (APLs), que reúnem empresários de um mesmo segmento para facilitar a produção e fazer com que a cadeia se locomova mais rapidamente – afirmou a subsecretária de Comércio e Serviços, Dulce Ângela Procópio.
Estudo da Firjan mostra que a indústria criativa do Rio emprega mais profissionais do que a média nacional. O estado também tem a melhor remuneração média do setor: R$ 1,6 mil, 42% a mais do que o mercado brasileiro. “Se considerarmos toda a cadeia criativa, são aproximadamente 200 mil profissionais. A indústria da moda beneficia principalmente os pequenos comerciantes e produtores”, disse Dulce Ângela.
A participação do Rio nas vendas do setor passou de 3,63% em 2001, para 13,46% em 2011, segundo a Secretaria de Comércio Exterior. Países que são referências da moda se tornaram consumidores dos produtos fluminenses. A França, por exemplo, aumentou sua participação de 0,05% para 16%, no ano passado.