Cantagalo já teve Centro de Treinamento Profissional

Fábricas de Cimento: Cantagalo já teve Centro de Treinamento Profissional
O Centro de Treinamento Profissional da Votorantim funcionou na Fazenda da Aldeia em Cantagalo

Entre 1983 e 1985, funcionou na Fazenda da Aldeia, em Cantagalo, o Centro de Treinamento Profissional (CTP) da fábrica de cimento Votorantim, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), de Nova Friburgo.

O Centro de Treinamento atendia os jovens em cursos na parte da tarde e à noite atendia os funcionários da fábrica que queriam fazer cursos profissionalizantes. Eram 48 jovens na faixa etária de 12 a 16 anos e 48 funcionários da fábrica que estudavam no CTP.

Fábricas de Cimento: Cantagalo já teve Centro de Treinamento Profissional
Eram 48 jovens na faixa etária de 12 a 16 anos e 48 funcionários da fábrica que estudavam no CTP

Os professores, todos do Senai de Nova Friburgo, ministravam aulas nos cursos de mecânica de veículos, mecânica de manutenção industrial, eletricidade industrial e eletricidade de veículos. Trabalharam neste Centro de Treinamento Profissional os professores Angelo Custódio Felix, José Casemiro, José Rezende Medeiros e Aldail Alvarenga. Mesmo sendo profissionais contratados pelo Senai, era a própria fábrica que pagava os salários dos instrutores.

Depois de quase um ano treinando e formando os jovens e funcionários da fábrica, o Centro de Treinamento foi desativado. A direção da Fábrica de Cimento Rio Negro ainda tentou, junto à Prefeitura de Cantagalo, uma parceria para continuar a viabilização dos cursos na região, mas, infelizmente, as autoridades municipais da época não deram o devido apoio necessário para que o projeto continuasse treinando e formando pessoas.

Naquela época, trabalhavam na fábrica Heloysio Alonso Teixeira, que era o chefe da Administração Pessoal, e o gerente geral da Fábrica de Cimento Rio Negro, o engenheiro Marcos Marra Rezende.

O interessante e importante no projeto do Centro de Treinamento da Votorantim era que qualquer material, como ferramentas, equipamentos, viagens e outros pagamentos, a fábrica custeava sem problema, já que os gastos com o treinamento eram deduzidos do imposto de renda da empresa. Quando foi preciso comprar ferramentas e equipamentos para as 12 bancadas de ensino, a fábrica autorizou sem problema. O mais triste foi quando houve a desativação do CTP e que vários equipamentos tiveram que ser devolvidos ao Senai de Nova Friburgo, na época dirigido pelo professor Paulo Zanitti”, afirmou Célio José Pinto de Figueiredo, que era o coordenador da instituição.

 

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