Para 2015, clube quer investir mais
A sexta colocação no Campeonato Carioca representou um salto de três posições em relação ao nono lugar do ano passado. O desempenho positivo contrasta com o desejo do Friburguense de ter conquistado algo mais no estadual deste ano. O Tricolor da Serra terminou a Taça Guanabara a apenas três pontos da Cabofriense, última equipe classificada para as semifinais, e por pouco não conquistou o título da Taça Rio. A equipe de Gerson Andreotti igualou as campanhas de 1998, 2004 e 2007, quando o clube também alcançou a sexta posição – em 1999 e 2002 o Frizão foi o quarto.
– Os clubes de menor investimento priorizam não cair. O Friburguense sempre trabalha com garotos e, nos últimos anos, conseguimos afastar os riscos de queda com várias rodadas de antecedência. Queira ou não, isso traz um reconhecimento. O Friburguense é formador, o único que tem essa filosofia, e os jogadores pegam experiência com o tempo. Outros clubes têm uma ajuda muito grande da Prefeitura, e nós não temos nada. Compensamos com o lançamento de atletas. Mesmo se um dia houver colaboração do poder público, esse fato não muda, mas vai existir um respaldo maior para a diretoria do clube – analisou o técnico.
A realidade após o término do Carioca apresenta um cenário de dificuldades e esperança. O Friburguense não conseguiu a vaga na série D nacional e ficará cerca de cinco meses sem competições oficiais.
Para tentar mudar o quadro em 2015, a diretoria planeja investir alto e montar uma equipe para disputar o título da Copa Rio. O campeão do torneio, que deve ter início em meados de setembro, garante uma vaga na quarta divisão do futebol brasileiro ou na Copa do Brasil.
A folha salarial do clube gira em torno de R$ 130 mil mensais. O gerente de futebol do clube, José Siqueira, estaria disposto a mantê-la no mesmo patamar, mesmo sem contar com as cotas de televisão, renovando os contratos até o fim de 2015.