Sábado passado, 18 de agosto, em comício realizado na vila de Homero Ecard, área do segundo distrito, Santa Rita da Floresta, o prefeito chegou logo após a abertura do comício, subiu ao caminhão que serviu de palco, cumprimentou, beijou a testa de Saulo e disse, em público: “quem encontra um amigo, encontra um tesouro, e eu encontrei um tesouro através da sua amizade”. O gesto foi selado com um abraço e aplausos do público. “Cheguei agora porque fiquei sem opção para chegar aqui devido ao congestionamento. Tem tanta gente e carros que tá difícil entrar ou sair de Homero Ecard”, justificou
Ao lado do candidato a vice-prefeito, o ex-vereador Edivaldo Oliveira (PMDB), Saulo Gouvêa não fez o discurso que esperava devido à chuva, que também levou os candidatos a vereador a acelerarem suas participações. Ele começou se dirigindo ao prefeito Guga de Paula. “Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito”, referindo-se à música ‘Canção da América’, composição de Milton Nascimento e Fernando Brant.
– Quero muito agradecer a todos que estão aqui, aos moradores da vila de Homero Ecard e a todos que vieram dos demais distritos e bairros. Como é bom ver um comício lotado como este – disse, destacando a intensidade da participação popular, já que, apesar da chuva, a plateia se manteve o tempo todo.
Como estava numa vila voltada às atividades rurais e que vem sendo marcada pelo crescimento nas últimas décadas, Saulo Gouvêa direcionou seu discurso a quem vive e depende do campo. Ele destacou programas que serão direcionados a alavancar ainda mais o setor, tomando por base a estrutura já montada pela atual administração. “Em relação à patrulha mecanizada já iniciada pelo prefeito Guga (de Paula), quero dizer que iremos completá-la, assim como teremos a missão de contratar operadores para as máquinas existentes, para que os produtores possam ser atendidos adequadamente, mesmo que tenhamos que abrir novo concurso público”, afirmou.
Ele voltou a afirmar que dará sequência aos projetos que colocam a população em sistema de interatividade com o governo. “Queremos ouvir o povo. Não adianta tomar decisões de cima para baixo. Por isso é que o governo de Guga deu certo”, finalizou.